Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Juberlan Silva |
Orientador(a): |
Boia, Marcio Neves,
Maldonado Junior, Arnaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13049
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Resumo: |
A meningite eosinofílica é uma doença caracterizada pelo aumento de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano (LCR), cuja causa mais comum é a invasão do sistema nervoso central por helmintos. Entre os helmintos, destaca-se o Angiostrongylus cantonensis. O roedor Rattus norvegicus é o hospedeiro natural definitivo e o homem atua como hospedeiro acidental e que pode se infectar através da ingestão de moluscos crus ou mal cozidos ou alimentos contaminados com a larva L3. Recentemente, no Brasil houve quatro casos de meningite eosinofílica, devido à ingestão ou manipulação de Achatina fulica infectada. Foi realizado uma avaliação das alterações metabólicas, fisiológicas e histopatológicas em R. norvegicus experimentalmente infectados com 100 larvas L3 de A. cantonensis e o estudo do efeito da infecção concomitante por Echinostoma paraensei e A. cantonensis sobre a atividade das aminotransferases ALT e AST, na concentração de proteínas totais, ácido úrico, ureia e análise histopatológica para compreender o efeito da infecção concomitante em Biomphalaria glabrata Os resultados obtidos demonstraram que a infecção causada por A. cantonensis em R. norvegicus promoveu alterações metabólicas hepáticas e histopatológicas, caracterizadas pelo aumento da atividade das enzimas ALT, AST, GGT e ALKP, alteração no metabolismo glicídico, presença de infiltrado inflamatório, alterações hematológicas significativas, além disso promoveu alterações histopatológicas no parênquima pulmonar demonstraram nos roedores a ocorrência de áreas de necrose e extensa fibrose, podendo estar diretamente relacionada com o desenvolvimento de hipóxia celular. Os moluscos infectados apresentaram alterações nos níveis das aminotransferases e aumento na excreção de produtos nitrogenados, os resultados histopatológicos mostraram uma mudança na distribuição de A. cantonensis na presença de E. paraensei, indicando que a presença deste trematódeo pode interferir na dinâmica do A. cantonensis. A infecção por A. cantonensis causou alterações metabólicas e histopatológicas nos roedores |