Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Borges, Maria Junineide Lopes |
Orientador(a): |
Gurgel, Idê Gomes Dantas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13694
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Resumo: |
A complexidade da atenção à saúde das pessoas vivendo com HIV/Aids requer dos serviços de saúde o investimento na integralidade das ações e do cuidado. Esta lança às equipes multiprofissionais envolvidas na assistência, o desafio da construção de uma prática interdisciplinar. Este estudo teve o objetivo de analisar a integralidade da atenção à saúde em Serviços de Assistência Especializada em HIV/Aids de Recife/Pernambuco, a partir do processo e organização do trabalho em equipe. Trata-se de um estudo de caso desenvolvido em três unidades de SAE-HIV/Aids da cidade do Recife, com base em abordagem qualitativa, por meio da utilização de diferentes técnicas de investigação: observação de campo, entrevistas guiadas e análise documental. Os resultados apontam que, embora sejam guiados pelas diretrizes nacionais, a organização dos serviços para atenção integral à saúde das pessoas vivendo com HIV/Aids é heterogênea. Os SAE atendem a grande parte das recomendações do Ministério da Saúde, no que se refere à infraestrutura básica para assistência à saúde desse grupo populacional, mas nenhum serviço apresentava a constituição da equipe mínima satisfatória. Há o reconhecimento da fragmentação do trabalho em equipe e da dificuldade de sistematizar uma prática interdisciplinar e intersetorial, sendo apontadas falhas para garantir o fluxo de referência e contrarreferência. Identificou-se a necessidade de perceber o usuário como um todo, valorizando-se a relação usuário-serviço; de a equipe trabalhar de forma articulada, buscando-se a prática comunicativa e as atividades relacionais; e identificou-se a pouca valorização do papel do gerente como articulador da equipe. As ações desenvolvidas pelos SAE e a percepção dos atores que os compõem revelam consonâncias e divergências em relação ao modelo de atenção à saúde integral, proposto para desenvolver formas de cuidado que respondam às amplas necessidades das pessoas vivendo com HIV/Aids, através de uma equipe multiprofissional |