Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Haefeli, Lorena de Melo |
Orientador(a): |
Zin, Andrea Araujo,
Pinto, Márcia Ferreira Teixeira,
Vasconcelos, Zilton Farias Meira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47327
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Resumo: |
Objetivo: Estimar o impacto orçamentário da incorporação da retinografia digital portátil para a triagem de doenças causadoras de baixa visão e cegueira infantis no município do Rio de Janeiro. Métodos: Apenas os custos diretos através da técnica de microcusto dos modelos de triagem no cenário atual (oftalmoscopia binocular indireta e teste do reflexo vermelho) e do cenário alternativo (retinografia digital portátil) foram calculados para a análise do impacto orçamentário total e incremental. A população de referência corresponde a todos os nascidos vivos em maternidades públicas no município do Rio de Janeiro. O horizonte temporal é de cinco anos (2020 a 2024) e foram utilizados três cenários alternativos (cobertura de 100, 75 e 50% das maternidades) para a difusão da nova tecnologia. Por fim, foi realizada uma análise de sensibilidade para testar a influência de parâmetros de incerteza do modelo nos resultados do impacto orçamentário. Resultado: No cenário de 100% de cobertura, o impacto orçamentário total esperado entre 2020-2024 seria de R$ 14.958.162,91 podendo variar entre R$ 12.167.161,22 e R$ 23.549.785,30. Esses valores correspondem a um custo adicional aos cofres públicos entre R$ 10.491.273,99 a R$ 18.747.312,54, com um custo esperado de R$ 12.422.314,20. Conclusão: O custo para a implementação da retinografia digital portátil para rastreio de doenças causadoras de deficiência visual infantil representa menos de 1% do orçamento do SUS destinado ao município do Rio de Janeiro. Os achados do presente estudo podem auxiliar o gestor de saúde a avaliar a viabilidade da implementação da nova tecnologia a nível municipal. |