Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Veugva Dionísio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35235
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Resumo: |
Introdução: A anquiloglossia é uma anomalia congênita onde um pequeno tecido embriológico remanescente causa restrição ao movimento normal da língua. A adequada mobilidade da língua está diretamente relacionada às funções de sucção, deglutição, mastigação e fala; portanto, alterações na mobilidade da língua podem gerar interferências diretas no processo de amamentação e, com isso, no sucesso da manutenção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. No Brasil, a triagem neonatal da anquiloglossia, conhecido como teste da linguinha (TL), tornou-se obrigatória a partir da Lei Federal nº 13.002, de 20 de junho de 2014, que, dentre algumas determinações, afirma que essa triagem deve ser realizada, preferencialmente, ainda na maternidade, no período após o nascimento do recém-nascido. Objetivo: Identificar a frequência da realização do TL nas maternidades do município de Arapiraca em janeiro de 2023. Material e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa, através da análise de 615 prontuários de recém nascidos (RN) a termo e saudáveis das duas Maternidades do município de Arapiraca, nos quais buscou-se informações sobre a realização e ou indicação de realização do TL. Os dados coletados foram submetidos a análise descritiva, sendo as variáveis contínuas expressas por medidas de tendência central e as variáveis categóricas expressas por meio de números absolutos e relativos. Resultados: A idade média das mães foi de 28±6 anos e a frequência do sexo dos RN foi de 51% e 49%, respectivamente feminino e masculino. O percentual de exames realizados ou indicados/documentados nos prontuários foi 0%. A partir deste resultado, dada a importância da realização do TL como triagem neonatal ainda na Maternidade, discutiu-se com as autoridades da área de saúde materno infantil do município a elaboração de um plano de ação, culminando em um curso de sensibilização para os profissionais das maternidades e uma matéria jornalística para um jornal local. Conclusão: A oferta do TL ainda não acontece nas Maternidades do município de Arapiraca. Por isso, é de extrema importância a sensibilização dos gestores locais, assim como da população, sobre a necessidade e importância deste exame. |