Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Patrícia Trápaga |
Orientador(a): |
Lago, Regina Ferro do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55398
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Resumo: |
Esta pesquisa nasce das inquietações da autora em seu exercício profissional como profissional NASF e buscou analisar a atenção prestada às pessoas LGBT, em uma área programática na atenção primária no município do Rio de Janeiro sob a perspectiva de profissionais do NASF. É uma pesquisa qualitativa, com coleta de dados a partir de entrevistas semiestruturadas, com roteiro previamente elaborado. Foram realizadas 9 entrevistas com profissionais que atuam ou atuaram como profissionais NASF na área programática 3.1 e tinham, no momento da entrevista, relação direta com a atuação das equipes NASF, seja como especialistas atuantes na ponta, ou como apoiadores NASF. Os resultados da pesquisa mostram a existência de barreiras de acesso da população LGBT no cuidado em saúde, a baixa procura das pessoas LGBT, a necessidade de formação do NASF para atender esse público. Também se identificou que as questões referentes às temáticas LGBT não são trazidas como cerne nas discussões de caso e que os profissionais não reconhecem que gênero e sexualidade são como determinantes sociais de saúde. A pesquisa mostrou que a pandemia da covid-19 teve forte repercussão nas ações do NASF, tendo requerido a reorganização do trabalho e a suspensão de muitas das atividades, especialmente as coletivas e a participação nas reuniões de matriciamento. Conclui-se que é fundamental que os profissionais NASF possam ser qualificados em relação às características e especificidades das pessoas LGBT; se aprofundem no conhecimento da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais Travestis e Transexuais e nas competências do município previstas nessa política. Também é importante que conheçam e se aproximem do trabalho desenvolvido pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, que sejam mapeados os coletivos e as pessoas LGBT dos territórios, que sejam propostos espaços de educação permanente e estudos de caso que contemplem gênero e sexualidade como temática. |