Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Thiago Monteiro |
Orientador(a): |
Barcellos, Christovam de Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5853
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Resumo: |
O rápido crescimento da malha urbana da cidade do Rio de Janeiro vem ocorrendo de forma pouco estruturada, desrespeitando os planos urbanos existentes ou sob influência do processo especulativo dos agentes produtores deste espaço. Nesse contexto, a oferta insuficiente de saneamento básico nas áreas de urbanização mais recente surge como uma questão importante a ser estudada em um âmbito interdisciplinar a fim de que se entenda como estes problemas são percebidos pela população local. A pesquisa tem como objetivo identificar os elementos que participam da representação dos problemas relacionados ao serviço de esgotamento sanitário pela população do bairro do Recreio dos Bandeirantes, localizado na cidade do Rio de Janeiro, tomando os mesmos como invisíveis e inseridos em um modelo territorial. A presente pesquisa foi desenvolvida por meio de trabalhos de campo, aplicação de questionários e entrevistas, além de consultas bibliográficas e dados do censo demográfico de 2010. Estes dados permitiram a construção de esquemas territoriais com o objetivo de dar maior clareza aos conflitos de territorialidades relacionados ao modelo de implantação da estrutura de esgotamento no bairro. Dessa forma, concluiu-se que a sobreposição das atribuições de gestão dos territórios deve ser considerada como um dos fatores responsáveis por parte dos conflitos existentes no bairro. Foi levantada, também, a necessidade de contextualização das informações sobre saneamento, disponibilizadas pelo IBGE e pela CEDAE, que não refletem estes conflitos e a representação dos moradores sobre os problemas de saneamento. |