Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Trócoli, Maria Graziela Cavalcanti |
Orientador(a): |
Struchiner, Claudio José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4650
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Resumo: |
Este é um estudo de Coorte Descritivo Retrospectivo, realizado com dados obtidos através de prontuários de pacientes internados no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, no período de 11/96 a 06/97, que tiveram diagnóstico definitivo de meningite bacteriana ou viral. Procedeu-se às estimativas das gravidade e letalidade, de ambas as meningites, comparando-as entre si, bem como dos respectivos agentes etiológicos específicos. Com base nos 204 pacientes, 141 dos quais, portadores de meningite bacteriana e 63, de meningite viral, viu-se que as primeiras se apresentaram mais graves e mais letais que estas últimas, com excessos de risco de 17,6 e 7,8%, respectivamente. Também evidenciou-se que, apesar de todas as infecções bacterianas apresentarem casos graves e incidência de óbitos, a que teve maior número destes desfechos foi a meningite pneumocócica, enquanto que, dentre as virais, a meningite por Herpes simples vírus, foi a única a apresentar tais eventos. Os maiores preditores para a gravidade foram a meningite pneumocócica, a meningite por herpes simples vírus e a idade de 15 anos ou mais. Já para a letalidade, os preditores, além destes patógenos, foram os menores de 1 ano e evolução clínica para o coma, na meningite bacteriana, e a idade de 15 anos ou mais e evolução para torpor ou coma, na viral. Ainda constatou-se que as características liquóricas seguem um padrão bem definido para cada uma das meningites em estudo. |