Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Maria do Socorro de |
Orientador(a): |
Fonseca, Alexandre Brasil Carvalho da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58213
|
Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar em que medida experiências de formação em saúde coletiva tem possibilitado a diversidade de proposições epistemológicas e pedagógicas orientadas a atender às necessidades de um determinado território. Como fundamentos, parte da base constitutiva da Saúde Coletiva e do diálogo com outros referenciais que nascem de realidades sociais periféricas, como as teorias Miltonianas, a Educação Popular e as epistemologias do Sul. Como realidade empírica, parte da experiência de dois cursos, no formato lato sensu e latíssimo, desenvolvidos pela Escola de Governo Fiocruz Brasília, no Distrito Federal e no Semiárido do Piauí. Como caminho investigativo, baseia-se em métodos não-extrativistas, como a análise compreensiva e a pesquisa participante, buscando compreender a finalidade, o sentido e os resultados das ações formativas através do trabalho coletivo e do diálogo com os sujeitos das experiências. Analisa a matriz curricular, a estratégia e o itinerário formativo, a diversidade de sujeitos, as especificidades dos territórios, as metodologias crítico-emancipatórias e a produção de conhecimento pelos educandos. Além da leitura de documentos e análise de dados secundários, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com educandos e educadores das duas experiências. Dentre os resultados, o estudo mostra como diferentes estratégias educativas em Saúde Coletiva, em diálogo com outros saberes e outras práticas em saúde, e com apoio de novas matrizes pedagógicas, podem contribuir para a formação de trabalhadores da saúde e outros agentes públicos e atores sociais comprometidos com a construção do SUS e as necessidades de saúde de um determinado território. Conclui-se que é possível, a partir do trabalho político-pedagógico em territórios e junto às classes populares, reinventar o trabalho pedagógico-político nas instituições de ensino e pesquisa, contribuindo com subsídios para construção de novos projetos educativos no campo da saúde. |