Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fontes, Jonathan Luís Magalhães |
Orientador(a): |
dosSantos, Washington Luís Conrado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Gonçalo Moniz
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40228
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral zoonótica (LV) é uma enfermidade causada pela Leishmania infantum, acomete seres humanos e também animais. O baço está envolvido na imunopatogênese da LV e apresenta alterações nos microambientes da polpa branca que estão associadas ao aumento da susceptibilidade à coinfecções e a morte. A plasmocitose é uma das alterações observadas no baço na LV, porém a fração dessas células produtora de anticorpos específicos para moléculas de Leishmania e a distribuição dessas células nos compartimentos esplênicos ainda não é conhecida. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi padronizar a técnica para detecção de células produtoras de anticorpos contra antígenos de L. infantum e determinar a proporção e distribuição dessas células no baço de cães com LV. MATERIAL E MÉTODOS: Antígenos solúveis biotinilados de membrana de promastigotas de L. infantum foram utilizados como sondas em uma reação de imunohistoquímica modificada para detectar a presença de células secretoras de anticorpos anti-L. infantum. Utilizamos baços de 8 cães oriundos de área endêmica para LV e como controle, 3 cães normais do canil do Instituto Gonçalo Moniz. As amostras foram criopreservadas, seccionadas e coletadas em lâminas para imunohistoquímica. A quantidade de células marcadas e não marcadas foi quantificada, e calculada a proporção na polpa vermelha (PV) e Bainha linfoide periarteriolar (PALS) do baço. RESULTADOS: Cães com LV possuem hiperglobulinemia e mais plasmócitos na PV que cães sem LV. Dos cães com LV, 75% (6/8) apresentavam menos de 42% de células secretoras de anticorpos anti-L. infantum na PV. Ainda, a proporção de plasmócitos marcados é maior na PALS (59,3%) do que na PV (29,8%) e quanto maior a proporção na PALS, menor é a proporção de células positivas na PV. CONCLUSÕES: A maioria dos plasmócitos observados na PV durante a LV não é específico para L.infantum. E os animais que tem perfil clínico mais grave tendem a apresentar menor frequência de plasmócitos específicos na PV. |