Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Mitre, Rosa Maria de Araújo |
Orientador(a): |
Gomes, Romeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3550
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Resumo: |
Buscou compreender qual o papel que o brincar, dentro das enfermarias, tem para crianças gravemente adoecidas. Dentro da realidade de um hospital da rede pública brasileira o Instituto Fernandes Figueira da Fundaçäo Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ), procuramos investigar as relaçöes estabelecidas entre as crianças gravemente adoecidas e hospitalizadas e o brincar. Trabalhamos com o pressuposto de que o brincar possibilita à criança hospitalizadas transpor as limitaçöes impostas pela doença e pela hospitalizaçäo. Ao longo de nossa pesquisa, procuramos saber se isso se sustentava ou näo à luz de nossos dados empíricos. A partir de uma abordagem qualitativa, optamos pela realizaçäo de um estudo de caso de caráter etnográfico, pautado na observaçäo participante. Entraram em nossa observaçäo crianças gravemente adoecidas, entre três e doze anos, internadas em enfermarias do IFF/FIOCRUZ. Os nossos resultados indicaram que o brincar para as crianças estudadas, assume um papel de mediaçäo e elaboraçäo da situaçäo de adoecimento e hospitalizaçäo. Apontando, assim, para a importância da atividade lúdica poder ocorrer, de forma regular, nos hospitais. A possibilidade de brincar, num espaço associado geralmente à doença e näo à saúde, configurou-se como um contraponto à situaçäo de passividade e distanciamento da vida cotidiana decorrentes do processo de adoecimento e hospitalizaçäo. |