O uso de estratégias lúdicas na avaliação do ensino e da aprendizagem de Biossegurança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pereira, Maria Eveline de Castro
Orientador(a): Borba, Cíntia de Moraes, Jurberg, Claudia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25128
Resumo: O estudo de caráter teórico-empírico, apoiado no paradigma qualitativo, teve como objetivo discutir o uso de estratégias lúdicas para a avaliação do aprendizado de biossegurança. Inicialmente, foi descrito o atual processo de ensino de biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) por meio de um levantamento bibliográfico e entrevistas com coordenadores e professores dos cursos e disciplinas. Em seguida, foi proposta a promoção de um novo evento de aprendizagem, norteado pela pedagogia da problematização, com o uso de materiais instrucionais lúdicos que possam favorecer o pensamento crítico e reflexivo dos alunos, visando desenvolver a capacidade de observação, análise e autonomia de pensar e de ter ideias. Posteriormente, avaliou-se a efetividade das estratégias lúdicas no processo de ensino e aprendizagem de biossegurança. A pesquisa e análise de dados, referenciadas pelos princípios andragógicos e da multirreferencialidade, evidenciaram que os cursos e disciplinas de biossegurança no IOC são planejados e ministrados sem embasamento teóricometodológico, de forma fragmentada, com o uso eventual de pequenos filmes. O processo de intervenção permitiu aferir que a disciplina de Biossegurança, fundamentada na pedagogia da problematização, possibilitou o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos alunos As estratégias lúdicas - jogo BioBingo e filmes - se apresentaram como recursos didáticos motivadores e integradores, além de favorecerem a avaliação da aprendizagem. Os alunos, acostumados ao ensino tradicional, demonstraram estranheza à proposta de ensino problematizador, porém esta foi superada, pois a maioria reconheceu, em seus depoimentos, que apesar de demandar muito comprometimento e empenho, possibilitou um trabalho de pesquisa, reflexivo e contextualizado. Os dados coletados subsidiaram a realização da I Oficina Didática para Coordenadores e Professores de Cursos e Disciplinas de Biossegurança do IOC e permitiu que os participantes refletissem sobre suas práticas docentes, percebendo assim, a necessidade do aprimoramento, com a introdução de estratégias didáticas mais dinâmicas