Biosseguranca nos Consultorios Odontologicos na Estrategia Saude da Familia da Ser Iii - Prefeitura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Adriana Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=57576
Resumo: RESUMODentre as muitas preocupações relativas à saúde do homem, a biossegurança destaca-se entre os problemas atuais. Sua abrangência e amplitude envolvem múltiplas questões, destacando-se a prevenção e o controle das infecções cruzadas em odontologia. Como a odontologia é bastante envolvida com essas questões, surgiu o interesse em identificar vários fatores relacionados a esse tema na prática odontológica. Essa pesquisa teve como objetivo descrever os principais indicadores de biossegurança para o atendimento dos pacientes nos consultórios odontológicos da Estratégia Saúde da Família situados na Secretaria Executiva Regional-lll da Prefeitura Municipal de Fortaleza. A pesquisa teve um tratamento quantitativo, considerando-se um estudo descritivo. A população estudada foi composta por 32 cirurgiões-dentistas (CD) e 31 auxiliares de saúde bucal (ASB), os quais foram pesquisados durante os meses de outubro e novembro de 2009. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário preenchido pela própria pesquisadora que utilizou a técnica de observação. Os principais resultados foram: os CD encontraram-se vacinados em 93,75%, as ASB, em 96,77% dentre os métodos de esterilização utilizados, 100% utilizam autoclave e 12,5% autoclave e estufa o armazenamento do material esterilizado foi considerado correto em 46,88% as ASB utilizam luvas apropriadas para a lavagem do instrumental em 41,94% dos casos, a sala de expurgo não foi observada em 71,87% em relação à utilização de equipamento de proteção individual, 100% dos CD e ASB, utilizam luvas, aventais e máscaras, havendo certa resistência a alguns EPI a lavagem das mãos foi observada em 78,13% (CD) e, em 48,39% (ASB) a água utilizada no tratamento odontológico foi constatada em 46,88% como sendo da torneira a desinfecção de superfície das canetas de alta e baixa rotação foi feita de maneira correta em apenas 21,88% dos casos, e a lavagem e secagem das mesmas antes da desinfecção, em somente 3,12% a limpeza do filtro de ar-condicionado foi encontrada correta em 22,22% dos consultórios 90,63% utilizam o saco branco leitoso, para o acondicionamento do lixo em 87,5% existe coleta especial de lixo contaminado e em 53,12% não existe local próprio para o armazenamento desse lixo. Concluiu-se que, apesar de os profissionais apresentarem bastante interesse relacionado à biossegurança, ainda existem alguns fatores que estão sendo negligenciados por estes como: a desinfecção das canetas de alta e baixa rotação, os cuidados com o ar-ambiente, a estrutura física dos consultórios, o uso de alguns EPI e a utilização da estufa.Palavras-chave: biossegurança odontologia saúde pública.