Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Raquel Sales de |
Orientador(a): |
Guaraldo, Lusiele,
Lourenço, Maria Cristina da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34545
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Resumo: |
A infecção do trato urinário (ITU) em gestantes é comum e acomete cerca de 10% das grávidas devido a mudanças anatômicas, fisiológicas e hormonais. O agente etiológico mais frequente é Escherichia coli, que apresenta algumas cepas com propriedade de adesão às células uroepiteliais facilitada nas gestantes pelo hiperestrogenismo. A urocultura é método diagnóstico considerado padrão-ouro, e para auxiliar na escolha terapêutica realiza-se o teste de sensibilidade antimicrobiana (TSA). A escolha terapêutica deve considerar a sensibilidade da bactéria, esquema posológico, toxicidade, custo, facilidade de aquisição e ainda a resistência bacteriana que ameaça a eficácia terapêutica. Essa escolha para as gestantes deve considerar também a capacidade de atravessar a barreira placentária e potencial risco de toxicidade ao feto. Este estudo propõe uma padronização de antimicrobianos para a realização do TSA direcionado a gestantes A metodologia adotada foi a descrição do perfil de patógenos, susceptibilidade e uso de antimicrobianos em 153 gestantes com ITU assistidas no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria e Clínica da Família Victor Valla entre 2012 a 2015; busca sistemática na literatura para identificação dos antimicrobianos de melhor relação risco/benefício; e com base nesses resultados a elaboração do protocolo com a padronização de antimicrobianos para a realização do TSA. A literatura relata a Nitrofurantoínas como melhor risco/benefício no tratamento de ITU em gestantes. A Escherichia coli foi o principal uropatógeno encontrado em 64,3% das amostras. A idade média da população foi de 24 anos, com maior freqüência de ITU no 1o e 2o trimestre de gestação. A Tetraciclina, Penicilina, Ampicilina e Cefalotina foram os antimicrobianos onde observou-se maior resistência e a Cefalexina, Nitrofurantoína e Amoxicilina foram os mais prescritos para essa população. Foram padronizados 35 antimicrobianos categorizados em grupos por ordem prioritária de teste de acordo com os micro-organismos específicos. O protocolo de padronização de antimicrobianos para tratamento de ITU, direcionados para gestantes contribui para aprimorar a escolha terapêutica e favorece o uso racional de medicamentos. |