Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Felipe, Dara Andrade |
Orientador(a): |
Albuquerque, Paulette Cavalcanti de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26746
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Resumo: |
No projeto de Reforma Sanitária tem sido consenso que uma transformação da política de saúde só ocorrerá com a construção de um projeto educativo correspondente. Contudo, a formação dos profissionais de saúde tem-se mostrado um importante reservatório da resistência contra os avanços. Tem destaque na mudança do modelo assistencial e de formação na saúde a reorganização da Atenção Primária, que torna necessário o desenvolvimento novas competências. Os Agentes Comunitários de Saúde são apresentados como atores estratégicos em virtude de sua inserção social. Nesse sentido, busca-se analisar o lugar dos ACS na formação dos estudantes de graduação. Guiado pelo referencial teóricometodológico das práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano, foram realizados grupos com os ACS de três distritos sanitários da cidade do Recife e estudantes e entrevistas com docentes de cursos de saúde da Universidade de Pernambuco – UPE. Na aprendizagem dos estudantes no contato com os Agentes Comunitários de Saúde tem-se: a leitura do território garantindo a aproximação entre as condições de saúde; o comportamento junto à comunidade, destacando os aspectos comunicativos da interação; o cuidado ampliado, não resumido às doenças, desvelando os problemas de saúde que não sejam exclusivamente de ordem orgânica, destacando-se as noções de acolhimento e vínculo. A vivência dos estudantes no território das USF’s é atravessada por tensões e potencialidades. A partir da exposição dos estudantes a esses territórios e vivências e as reflexões é possível a produção de processos de subjetivação que permita outra relação tanto a nível pessoal como para a formação profissional. É possível identificar um distanciamento da instituição de ensino no cotidiano das unidades de saúde marcado pelo (não) reconhecimento dos ACS como educadores. É possível destacar relevância do contato dos estudantes com os Agentes Comunitários de Saúde para desenvolvimento de competências na formação profissional, referenciadas no princípio da integralidade. |