Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Veiga, Mariana Brêttas |
Orientador(a): |
Andrade, Cristiane Batista |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56665
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Resumo: |
Os dados sobre morte por violência armada no Brasil, demonstram que a juventude negra é a parcela da população que mais morre e com tendencia a crescimento, sendo o risco de um jovem negro morrer por homicídio no Brasil maior que o de uma pessoa branca. Os dados de mortes por violência armada quando desagregados por raça/cor sempre evidenciam a ocorrência do genocídio da juventude negra em curso em nosso país. A experiência como médica, negra, especialista em saúde da família trabalhando em Unidades Básicas de Saúde em favelas da cidade do Rio de Janeiro, as quais convivem quase diariamente com a violência armada, trouxe para a vivência diária do consultório, dos grupos e das visitas domiciliares muitos relatos e queixas relacionadas a violência armada muito presente nesses territórios periféricos motivando esse estudo. Diante disso, muitas indagações e questionamentos culminaram no desejo e na necessidade de estudar e aprofundar os conhecimentos sobre violência armada com o recorte interseccional de gênero, raça e classe social. É um estudo qualitativo que utiliza a metodologia da Escrevivência, cunhada por Conceição Evaristo, para apresentar analisar as repercussões que ocorrem na saúde mental de mulheres negras que perderam seus filhos/as em decorrência da violência armada nas favelas durante o processo de luto. |