Conhecimento dos profissionais de enfermagem da atenção básica de uma região administrativa do Distrito Federal acerca do protocolo de parada cardiorrespiratória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Marques, Larissa Felix de Moura
Orientador(a): Dias, Iêda Maria Ávila Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49874
Resumo: Introdução: A rede de atenção às urgências compreende, como componente pré-hospitalar fixo, as unidades básicas de saúde como portas de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS) e responsáveis pelo primeiro atendimento nos casos de urgência e emergência; um dos pontos essenciais para o funcionamento da rede é a qualificação dos profissionais que atuam nessas localidades. Objetivo: Avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem acerca do protocolo de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) proposto pela American Heart Association (AHA) de uma região administrativa do Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa; utilizou-se um questionário autoaplicável, identificando as características sociodemográficas e profissionais da amostra do estudo, as percepções gerais sobre o tema de pesquisa e o conhecimento das diretrizes da AHA sobre o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida (SAV). Resultados e discussão: A amostra foi composta por 68 profissionais de enfermagem que atuam na APS (Atenção Primária à Saúde). Identificou-se desempenho insuficiente em alguns aspectos do protocolo de reanimação recomendado pela AHA, como por exemplo, o uso ou não de desfibrilação no tratamento; desconhecimento sobre medicamentos incluídos no protocolo de RCP, etc; observou-se, ainda, que a percepção da maioria dos profissionais é de que a APS não faz/não deveria fazer parte da rede de atenção às urgências. Conclusão: Faz-se necessário realizar medidas de educação permanente com os profissionais e direcionar investimento para as ações de emergência na APS.