A invenção da “ressocialização” como fundamento da pena de prisão: uma análise a partir da experiência do Centro de Inserção Social de Rio Verde (2003-2007)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Prado, Viviane Aprigio do
Orientador(a): Aguiar, Roberto Armando Ramos de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/3554
Resumo: O presente estudo analisa a etnografia de uma instituição total, uma penitenciária situada no interior do Estado de Goiás, denominada Centro de Inserção Social de Rio Verde. A etnografia permitirá estudar o aspecto central de um dado social, a relação entre pesquisador e objeto pesquisado. Diferentemente das outras espécies de instituições totais, tais como conventos, quartéis, asilos e manicômios, a penitenciária caracteriza-se pela maior barreira à relação social com o mundo externo, pela involuntariedade da medida e pela maior aversão social. Objetiva-se apresentar a que realmente se propõe essa instituição total despindo-a da letra morta da lei, do corporativismo, da ética profissional, apresentando a realidade de uma subcultura silenciosa, de presos e funcionários, revelando as práticas reais e efetivas desta rede de poder que compõe o sistema punitivo e como ela se relaciona com seu objeto.