Violência simbólica de gênero na engenharia: estudo de caso no CEFET-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves, Bruna de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica
Brasil
CEFET-MG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/490
Resumo: A presente pesquisa está inserida na “Linha II: Processos Formativos em Educação Tecnológica”, do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do CEFET-MG. Os estudos dessa área focalizam questões da área trabalho-educação nos contextos socioeconômico e político-cultural, destacando os processos históricos e culturais, as relações entre as mudanças societárias, a educação e o mundo do trabalho. A partir das teorias da Divisão Sexual do Trabalho e da Violência Simbólica de Gênero, este trabalho tem como objeto de pesquisa a ser desvelado a violência simbólica de gênero no curso de Engenharia Mecânica do CEFET-MG na perspectiva das alunas; de forma a se compreender as motivações, as estratégias de resistência, os desafios e dificuldades enfrentados pelas mulheres para se manterem no curso escolhido. Para tal, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com alunas do curso de Engenharia Mecânica do CEFET-MG em Belo Horizonte e amparando-se nos estudos da Sociologia do Trabalho Francesa, além dos estudos sobre violência simbólica, excertos de fala dos sujeitos de pesquisa foram utilizados no trabalho, aproximando, dessa forma, as categorias de estudo ao objeto de análise. Esta pesquisa evidenciou que a violência simbólica acontece de diferentes formas, inclusive através de uma “auto violência”, sendo mais uma das formas de reestabelecer o que está posto, ou seja, o status quo. No entanto, frente à forma de violência sutil, invisível e insidiosa, as estudantes demonstraram mobilizar variadas estratégias de resistência, que visam deslocamentos e transgressões aos princípios da Divisão Sexual do Trabalho. As alunas protagonizam a própria história e fazem a dialética do que está posto com a antítese que suas vidas representam.