Permanência e sucesso acadêmico no PROEJA no CEFET-MG

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Zamboni, Viviane de Paula Gouveia
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais; Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica; Brasil; CEFET-MG
• Palavras-chave em Português: Ensino profissional; Educação - Jovens e adultos; Evasão escolar
• Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/402

Esta pesquisa tem o objetivo de subsidiar a compreensão do fenômeno da permanência e do sucesso escolar no curso Técnico em Edificações na modalidade PROEJA do CEFET-MG, campus Belo Horizonte. Nesse sentido, trabalhou-se com a hipótese de que as ações institucionais para favorecerem a permanência escolar são mais efetivas quando se relacionam ao perfil dos alunos. Em vista disso, identificaram-se os fatores que favorecem a permanência dos alunos, as ações institucionais estabelecidas com o objetivo de favorecer essa permanência, o perfil dos alunos e os seus dados de registro acadêmico. Para esse fim, conduziu-se um estudo de caso. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram questionário, análise documental e entrevista semiestruturada. O questionário foi aplicado aos alunos do curso e a entrevista foi realizada com os alunos do último ano e os seus professores. Os resultados obtidos, entre outros, evidenciaram 1) em relação aos fatores da permanência, destacaram-se a persistência do aluno, a necessidade de obtenção do certificado de conclusão do curso, a identificação com a temática do curso, as relações de afetividade e o programa de assistência estudantil; 2) em relação às ações institucionais, destacaram-se a alteração do Projeto Pedagógico, os programas de assistência estudantil e a criação de uma comissão com o objetivo de elaborar diretrizes para a reestruturação dos cursos PROEJA; 3) em relação ao perfil, identificou-se que há ligeira predominância do gênero feminino, prevalecendo alunos na faixa etária dos 18 aos 29 anos, casados, sem filhos e que se definem como pardos; em relação aos dados acadêmicos, no período entre 2011 e 2016, das 137 matrículas efetuadas, 80 são de alunos que não concluíram o curso.