A divisão sexual do trabalho na indústria farmacêutica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Salviano, Danúbia Fernandes Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica
Brasil
CEFET-MG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/523
Resumo: A profissão farmacêutica é milenar, passando por diversos momentos históricos em diferentes cenários sociais, econômicos e políticos. Atualmente, devido às inúmeras mudanças em sua forma de organização, é marcada por crescente feminização, dispondo de dez áreas diferentes de atuações, vinculadas a mais de cento e trinta especialidades, com atuação massiva de mulheres. A presente pesquisa objetiva analisar como se dá a divisão sexual do trabalho em uma indústria farmacêutica, situada na região metropolitana de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, a fim de colocar em evidência as relações sociais de sexo/gênero que permeiam o mundo do trabalho, notadamente, no campo da Farmácia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, inserida na Linha III: Processos Formativos em Educação Tecnológica do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Para tal empreendeu-se revisões bibliográficas e documentais e pesquisa de campo, na qual, utilizaram-se entrevistas semiestruturadas e diário de campo. O material recolhido foi analisado à luz das teorias da divisão sexual do trabalho e das relações sociais de sexo/gênero, oriundas da Sociologia do Trabalho Francesa, de base Materialista. Os resultados apontam a múltipla jornada exercida no trabalho assalariado e no trabalho doméstico presente na vida das farmacêuticas pesquisadas como principal evidência das relações sociais de sexo que atravessam o campo da Farmácia, suscitando nessas mulheres, estratégias de resistência e enfrentamento às adversidades presentes nessa profissão dedicada ao cuidado e à saúde.