Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Martins, Ana Luisa Oenning |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/2998
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Resumo: |
Introdução: As infecções agudas do trato respiratório inferior acometem aproximadamente um terço das crianças menores de um ano de idade, tendo como principais manifestações a pneumonia e a bronquiolite. Objetivos: Estimar a incidência de infecções comunitárias das vias aéreas inferiores e os fatores de risco associados a esta ocorrência em crianças de zero a um ano de idade nascidas no Município de Tubarão. Metodologia: Estudo observacional de coorte prospectiva realizado com crianças nascidas entre julho e setembro de 2012 no Hospital Nossa Senhora da Conceição, acompanhadas por 12 meses. A coleta de dados foi realizada pela entrevista com as mães e acompanhamento bimestral das crianças para investigação da ocorrência dos desfechos e registro de informações caracterizadas como fatores de risco. A incidência do desfecho foi calculada como incidência-densidade e para o cálculo do risco relativo bruto e ajustado das variáveis em relação ao desfecho utilizou-se a regressão de Cox. Resultados: A média de idade das mães foi de 26 anos, e 62% delas estudaram por tempo superior a 11 anos. Com relação à renda, 23,5% das entrevistadas encontrava-se sob risco de exclusão social. A incidência-densidade de pneumonia foi de 0,51/100 crianças-mês e a de bronquiolite foi de 3,1/100 crianças-mês. Crianças com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas tiveram risco 5,96 vezes maior para a ocorrência de pneumonia do que as crianças que nasceram com peso igual ou superior a 2.500 gramas. Conclusão: A incidência de infecção aguda do trato respiratório inferior foi semelhante à encontrada em outros estudos. No entanto, no presente estudo, somente o baixo peso ao nascer apresentou-se como fator de risco independente para a ocorrência de pneumonia. |