Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Koch, Kelser de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3104
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Resumo: |
A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é uma infecção respiratória de difícil diagnóstico, caracterizada por manifestações clínicas, laboratoriais e radiológicas. A utilização da monitorização da mecânica respiratória pode fornecer uma variável da funcionalidade pulmonar, auxiliando no diagnóstico precoce desta patologia, bem como servir de marcador prognóstico para óbito e tempo de hospitalização em UTI. Objetivo: avaliar a capacidade preditiva da mecânica respiratória como fator de risco para o desenvolvimento de PAVM, óbito e tempo de permanência em VM e na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão - SC. Método: foi realizada uma coorte prospectiva entre fevereiro e setembro de 2013, envolvendo uma amostra de 120 indivíduos. Para monitorização da mecânica respiratória foram realizadas medidas estáticas da complacência e resistência do sistema respiratório nos modos VCV e PCV no 1o e 5o dia de internação. A gravidade dos pacientes foi quantificada nas primeiras 24 horas pela escala APACHE II. O diagnóstico de PAVM foi realizado conforme os seguintes critérios: hiper ou hipotermia, leucocitose ou leucopenia, escarro purulento, e infiltrado novo ou persistente no exame radiológico do tórax. Foi contabilizado o tempo de permanência em VM e na UTI. Resultados: as associações significativas encontradas para o desenvolvimento da PAVM foram APACHE II acima da média (p=0,016), tempo de VM (p=0,001) e tempo de UTI acima da média (p=0,003), gênero masculino (p=0,004) e piora da resistência do sistema respiratório no modo PCV (p=0,010). Analisando o óbito como desfecho, estiveram associados a idade acima da média (p<0,001), baixo índice de oxigenação no 1o (p=0,003) e 5o dia (p=0,004), baixa complacência do sistema respiratório no modo VCV no 1o dia (p=0,032) e tempo de UTI abaixo da média (p=0,001). Com relação à permanência na UTI e na VM, índices de oxigenação mais altos no 5o dia (p=0,045) foram associados à maior tempo em UTI e baixa complacência ¿ VCV no 5o dia (p=0,038) foi associada com o maior tempo de VM. Conclusão: A piora da resistência do sistema respiratório no modo PCV aponta para a possibilidade de diagnóstico precoce da PAVM, e a baixa complacência do sistema respiratório no modo VCV e baixo índice de oxigenação apresentaram-se como indicadores prognósticos relacionados ao óbito. |