Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Castro, Thamara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/22299
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Resumo: |
O Envelhecimento é um tema frequentemente estudado atualmente devido ao aumento dessa população. O idoso pode apresentar declínios físicos e mentais, devido ao envelhecimento natural ou não da idade. Por isso, os cuidadores de idosos vêm sendo procurados para auxílio ou acompanhamento nas atividades diárias dos idosos. Esta ocupação está crescendo, e com ela podem surgir alterações na saúde mental dos profissionais, o que pode afetar sua qualidade de vida. O objetivo geral deste estudo foi analisar possíveis sintomas de ansiedade, depressão e estresse, e a qualidade de vida das cuidadoras formais domiciliares de idosos em função da pandemia de COVID-19. Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, transversal e do tipo mista. Foram avaliadas 36 cuidadoras, com mais de 18 anos, do sexo feminino e que atuavam há pelo menos seis meses na ocupação. Estas participantes responderam ao questionário sociodemográfico e informações complementares, bem como a escala DASS-21 para análise de possíveis sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o instrumento WHOQOL-BREF. As participantes que apresentaram altos níveis de ansiedade, depressão e estresse responderam uma entrevista semidirigida para maior compreensão dos sintomas. Foi realizada análise descritiva dos resultados através da correlação de Spearman, utilizando o programa Graph Prism 9.0. As participantes apresentaram idade média de 46 anos, e experiência profissional com média de sete anos e meio. As cuidadoras em média possuem renda salarial de um a dois salários mínimos (R$1.039 a R$2.078), e a maioria estudou até o ensino médio completo (66,9%). Observou-se que houve correlações negativas entre os níveis da DASS-21 e do WHOQOL-BREF, e os níveis da DASS-21 com as questões sobre a COVID-19 do questionário de identificação também apresentaram correlações. Os dados quantitativos do estudo indicaram que quanto maior comprometimento na qualidade de vida, maiores são os níveis de ansiedade, depressão e estresse. Além disso, os dados demonstraram que a pandemia interferiu na saúde mental e na rotina das cuidadoras. Na parte qualitativa do estudo, as participantes relataram sobre suas vivências profissionais, cujos dados corroboraram com as escalas aplicadas, indicando a exaustão do próprio trabalho e a falta de apoio da família do idoso como os principais pontos para melhoria. Todos esses achados apontam a necessidade de acompanhamento psicológico para as cuidadoras, para que tenham boa saúde mental, e melhoria na qualidade de vida. |