O conhecimento pela poesia: racionalidade, imaginação e ciência como elementos do imaginário docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Viviani do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25584
Resumo: O presente trabalho objetiva destacar a intersecção profícua entre ciência e literatura, valendo-se da apresentação de fatos científicos transmitidos pela poesia, de modo a apontar a convergência entre essas duas áreas do saber como um preceito da perspectiva do imaginário (DURAND; BACHELARD). Para debater imaginário e educação, trazemos Wunenburger (2007), Araújo (2010) e Teixeira (1999). A partir da revisão de literatura a respeito do tema, o estudo também introduz os quatro elementos de Bachelard como essenciais da natureza, bem como da imaginação material. Há, ainda, a proposta de verificação, em poesias, da inter-relação do conhecimento científico apresentada pela linguagem sugerida no projeto Gaia. Já para aprofundar os dados investigativos, definiu-se os tipos de pesquisa bibliográfica, descritiva e exploratória. Procedemos à pesquisa a partir de dois momentos: o primeiro, a fim de identificar como se apresenta em uma biblioteca escolar a relação entre o conhecimento pela poesia, racionalidade, imaginação e ciências da natureza; no segundo momento, para ampliar os dados investigativos, utilizamos questionários on-line com o intuito de investigar no imaginário docente a relação entre imaginação e racionalidade, por meio do mapeamento dos recursos didáticos que movem esses profissionais do Vale do Braço do Norte. Por meio da análise, confirmou-se a hipótese fundamental do trabalho, a indissociabilidade entre imaginação e razão na formação do imaginário. Com isso, detectou-se uma renovação educativa enquanto projeção e socialização das representações futuras, bem como o desenvolvimento de atividades e projetos transdisciplinares que são modelos de cultivo à imaginação e integram o raciocínio adulto, prático ou científico. Portanto, ainda que a área das ciências da natureza e a área das ciências humanas sejam campos distintos, e possuam suas especificidades e instrumentos próprios para lidarem com seus objetos, elas podem dialogar a fim de lidar com a complexidade atual.