Efeito da atividade física nas condições de saúde, no uso de medicamentos e na qualidade de vida de idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Fabricio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3141
Resumo: Introdução: A cada ano, a estimativa de vida da população mundial aumenta. Devido a isso, surge a necessidade de procurar alternativas que visem proporcionar mais qualidade de vida aos idosos, possibilitando a esta população viver mais e melhor. Acredita-se que aqueles idosos com um alto nível de atividade física adquiram melhoras significativas nas valências físicas, o que consequentemente diminuirá a necessidade de uso de medicamentos e implicará em melhora na qualidade de vida, em comparação com sedentários. Objetivo: Estimar a influência das atividades físicas nas condições de saúde, no uso de medicamentos e na qualidade de vida dos idosos. Métodos: Estudo transversal realizado com 306 idosos do sexo feminino da cidade de Tubarão (SC). Foram realizados testes de qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, U de Mann-Whitney, regressão de Poisson com estimador robusto e correlação de Spearman's para análise dos dados. O nível de significância adotado foi de 95%. Resultados: A prevalência do uso de algum medicamento foi de 98,7%, consumo de 5,33 medicamentos por pessoa, sendo que 43% destes, fazia uso de polimedicação. Analisando o nível de atividade física, 69,9% foram classificadas como sedentárias. Foram encontradas correlações entre nível de atividade física e quantidade de medicamentos consumidos, qualidade de vida, depressão e quantidade de doenças (p<0,05). Conclusão: Conclui-se que quanto maior o nível de atividade física, menor é a quantidade de doenças, menor é o consumo de medicamentos, menor é o índice de incidência de depressão e melhor é a qualidade de vida. Sendo assim, destaca-se a importância de se desenvolver estratégias que incentivem a prática regular de atividades físicas na população idosa.