Condições de saúde e uso de medicamentos contínuos em idosos residentes em Quixadá-CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Gilmar de Oliveira Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/90609
Resumo: Tipicamente os idosos convivem com um maior número de condições crônicas e usam mais medicamentos. Esta dissertação objetivou realizar uma análise das condições de saúde e uso de medicamentos contínuos em idosos residentes na área urbana do município de Quixadá ? CE. Trata-se de um estudo quantitativo observacional de corte transversal conduzido através de inquérito domiciliar sobre as condições de saúde e uso de medicamentos com idosos que residem no município de Quixadá-CE, realizado no período de 1º de maio a 30 de dezembro de 2009. A amostra compôs-se de 384 indivíduos com 60 anos ou mais usuários de medicamentos contínuos não institucionalizados escolhidos aleatoriamente. O instrumento utilizado foi um questionário semi-estruturado pré-codificado elaborado pelo pesquisador. As variáveis dependentes foram a auto-percepção da qualidade de vida e o uso da polifarmácia. A coleta de dados ocorreu através de inquérito domiciliar. A média de idade foi de 72 (±8) anos, predominaram indivíduos com faixa etária entre 60 e 69 anos 41,7% (160), do sexo feminino 64,3% (247), casados 56% (215), de baixa escolaridade 91,6% (352) e renda 66,1%(254), não praticantes de atividade de grupo 78,1%(300). A média de condições crônicas foi 2 (±1), possuíam mais de duas condições crônicas 59,9%(230), com condições cardiovasculares 97,6%(375), baixa prática de atividade física habitual 26,3%(101), com boa auto-avaliação de saúde 44,3%(170) e auto-percepção da qualidade de vida regular 51,3%(197). O uso de médio de medicamentos foi de 2,37 (±1,44) a prevalência de polifarmácia de 16,1%(62) e de uso de genéricos 33,9%(130) e medicamentos potencialmente inapropriados 9,5%(86). A auto-percepção da QV apresentou associação estatística significativa com atividade remunerada, renda familiar, prática de atividade de grupo e atividade física habitual, e auto-avaliação de saúde. A polifarmácia apresentou associação com sexo feminino, quantidade de condições crônicas e o tipo de aquisição na rede do SUS. Os dados sugerem ser necessário a inserção de práticas não farmacológicas para a melhoria da auto-avaliação da QV e uma atuação efetiva da atenção farmacêutica local direcionada ao idoso.