Caracterização físico-química da polpa de bacaba e avaliação do comportamento reológico das suas suspensões
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Publication Date: | 2019 |
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Source: | Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial |
Download full: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/7168 |
Summary: | A bacaba é uma palmeira tropical nativa da Amazônia e possui um alto potencial de exploração. Seus frutos são consumidos na forma de polpa, de cor creme-leitosa e de sabor agradável. A caracterização da polpa foi realizada segundo os parâmetros físico-químicos de pH, umidade, cinzas, fibra alimentar, proteínas, lipídeos, carboidratos totais e valor energético. O comportamento reológico das suspensões foi avaliado através de um viscosímetro rotacional na temperatura de 25ºC e os modelos reológicos de Ostwald-de-Waele, Herschel-Bulkley, Mizrahi-Berk e Plástico de Binghan foram ajustados aos reogramas construídos a partir dos dados experimentais obtidos. A polpa de bacaba apresentou um caráter levemente ácido, pH médio de 5,27 ± 0,01, e elevados valores de umidade (84,29 ± 1,05 g 100 g-1), lipídeos (9,10 ± 0,58 g 100 g-1), fibra alimentar (5,60 ± 0,40 g 100 g-1) e valor energético (106,62 ± 9,45 kcal 100 g-1). As suspensões de bacaba na sua totalidade exibiram características pseudoplásticas. O modelo reológico de Ostwald-de-Waele foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais para todas as suspensões, apresentando coeficientes de determinação acima de 95% e desvios médios relativos abaixo de 5%. A polpa de bacaba pura e diluída expôs indícios de comportamento de fluido dependente do tempo. A diluição e a adição de maltodextrina propiciaram diminuição da viscosidade aparente em comparação a polpa de bacaba pura. As suspensões de bacaba, exceto a bacaba pura, não apresentaram modificações de viscosidade aparente, em taxas de deformações aplicadas acima de 100 s-1. |
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Caracterização físico-química da polpa de bacaba e avaliação do comportamento reológico das suas suspensõesCiência e Tecnologia de AlimentosOenocarpus bacaba Mart; Composição centesimal; Reologia.A bacaba é uma palmeira tropical nativa da Amazônia e possui um alto potencial de exploração. Seus frutos são consumidos na forma de polpa, de cor creme-leitosa e de sabor agradável. A caracterização da polpa foi realizada segundo os parâmetros físico-químicos de pH, umidade, cinzas, fibra alimentar, proteínas, lipídeos, carboidratos totais e valor energético. O comportamento reológico das suspensões foi avaliado através de um viscosímetro rotacional na temperatura de 25ºC e os modelos reológicos de Ostwald-de-Waele, Herschel-Bulkley, Mizrahi-Berk e Plástico de Binghan foram ajustados aos reogramas construídos a partir dos dados experimentais obtidos. A polpa de bacaba apresentou um caráter levemente ácido, pH médio de 5,27 ± 0,01, e elevados valores de umidade (84,29 ± 1,05 g 100 g-1), lipídeos (9,10 ± 0,58 g 100 g-1), fibra alimentar (5,60 ± 0,40 g 100 g-1) e valor energético (106,62 ± 9,45 kcal 100 g-1). As suspensões de bacaba na sua totalidade exibiram características pseudoplásticas. O modelo reológico de Ostwald-de-Waele foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais para todas as suspensões, apresentando coeficientes de determinação acima de 95% e desvios médios relativos abaixo de 5%. A polpa de bacaba pura e diluída expôs indícios de comportamento de fluido dependente do tempo. A diluição e a adição de maltodextrina propiciaram diminuição da viscosidade aparente em comparação a polpa de bacaba pura. As suspensões de bacaba, exceto a bacaba pura, não apresentaram modificações de viscosidade aparente, em taxas de deformações aplicadas acima de 100 s-1. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/ nº processo 400624/2014-1)Nascimento, Rafael Alves doAndrade, Elisângela LimaSantana, Elza BrandãoCosta, Cristiane Maria LealFaria, Lênio José Guerreiro de2019-06-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/716810.3895/rbta.v13n1.7168Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial; v. 13, n. 1 (2019)1981-368610.3895/rbta.v13n1reponame:Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrialinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/7168/6234Direitos autorais 2019 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-24T00:42:19Zoai:periodicos.utfpr:article/7168Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbtaPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/oai||rbta-pg@utfpr.edu.br1981-36861981-3686opendoar:2019-06-24T00:42:19Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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