Eficácia da transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior em pacientes portadores de plaquetopenia hipoproliferativa em doenças malignas hematológicas

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Main Author: Santiago, Luciana Maria Mendes
Publication Date: 2025
Format: Master thesis
Language: por
Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
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Summary: A transfusão de plaquetas contribuiu para melhorar a sobrevida de pacientes plaquetopênicos. O concentrado de plaquetas (CP) tem curto tempo de armazenagem, representando um desafio para os bancos de sangue, que devem garantir o atendimento transfusional e evitar descartes expressivos de hemocomponentes. Diante disso, apesar de haver a recomendação de sempre ser priorizada a transfusão de plaquetas ABO isogrupo, é frequente haver situações em que não há CP isogrupo e a transfusão não pode ser adiada. A incompatibilidade ABO pode ser entre os anticorpos do plasma do CP e antígeno do receptor (incompatibilidade ABO menor) quanto entre os antígenos do doador e os anticorpos do receptor (incompatibilidade ABO maior). A primeira pode cursar com reação hemolítica e a segunda, em alguns estudos, é associada ao aumento da necessidade transfusional e incremento plaquetário mais baixo do que na transfusão ABO isogrupo. Em casos extremos, a incompatibilidade ABO pode ser causa de refratariedade imune, porém, não foi associada a piores desfechos clínicos. Objetivos: Analisar o impacto da transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior no cálculo do incremento corrigido de plaquetas e no risco de sangramento dos pacientes. Comparar o risco de sangramento na LMA e no transplante autólogo. Métodos: Estudo retrospectivo com avaliação de prontuário do período de 2002 a 2021 em centro único, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em adultos e crianças com LMA ao diagnóstico e em transplante autólogo para linfoma e mieloma múltiplo. Resultados: O sexo masculino representou 52% dos participantes, a mediana (amplitude) de idade foi de 51 anos (1-88), dos quais 145 (85,3%) adultos. A distribuição das doenças foi: 95 com LMA (72 adultos e 23 crianças), 75 em transplante autólogo (37 com linfoma e 38 com mieloma múltiplo). Não houve diferença estatística entre o incremento corrigido de plaquetas nas transfusões com incompatibilidade ABO maior e bidirecional e as demais transfusões. Não houve maior risco de sangramento nas transfusões com incompatibilidade ABO maior e bidirecional em relação às demais, com risco relativo de 0,98 (IC95%:0,95-1,05; p= 0,87). Observou-se que 83,9% das transfusões de plaquetas foram ABO isogrupo. A mediana (amplitude) da concentração de plaquetas pré-transfusional no sangue periférico foi de 11.000/µL (0-120.000). A mediana (amplitude) da concentração de plaquetas 24 horas depois da transfusão foi de 20.000/µL (1.000-218.000), praticamente o dobro do valor pré-transfusional. Não houve diferença de risco de sangramento entre os pacientes de LMA e transplante autólogo, com risco relativo de 0,95 (IC95%:0,91-1,15; p= 0,50), que pode ser justificado pelo fato de terem recebido transfusões profiláticas, devido a política transfusional da instituição. Conclusão: A transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior não ocasionou prejuízo clínico e transfusional nos receptores. Não houve diferença de risco de sangramento entre os pacientes de LMA e transplante autólogo. Esse achado sugere a importância de um gatilho transfusional mais liberal para o grupo com LMA. O Hemocentro supriu a maior parte da demanda transfusional com CP isogrupo.
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spelling Eficácia da transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior em pacientes portadores de plaquetopenia hipoproliferativa em doenças malignas hematológicasEfficacy of platelet transfusion with major ABO incompatibility in patients with hypoproliferative thrombocytopenia in hematological malignanciesABO incompatibilityABO incompatívelABO non-isogroup transfusionAcute myeloid leukemiaAutologous transplantBleedingLeucemia mieloide agudaPlatelet transfusionSangramentoTransfusão ABO não isogrupoTransfusão de plaquetasTransplante autólogoA transfusão de plaquetas contribuiu para melhorar a sobrevida de pacientes plaquetopênicos. O concentrado de plaquetas (CP) tem curto tempo de armazenagem, representando um desafio para os bancos de sangue, que devem garantir o atendimento transfusional e evitar descartes expressivos de hemocomponentes. Diante disso, apesar de haver a recomendação de sempre ser priorizada a transfusão de plaquetas ABO isogrupo, é frequente haver situações em que não há CP isogrupo e a transfusão não pode ser adiada. A incompatibilidade ABO pode ser entre os anticorpos do plasma do CP e antígeno do receptor (incompatibilidade ABO menor) quanto entre os antígenos do doador e os anticorpos do receptor (incompatibilidade ABO maior). A primeira pode cursar com reação hemolítica e a segunda, em alguns estudos, é associada ao aumento da necessidade transfusional e incremento plaquetário mais baixo do que na transfusão ABO isogrupo. Em casos extremos, a incompatibilidade ABO pode ser causa de refratariedade imune, porém, não foi associada a piores desfechos clínicos. Objetivos: Analisar o impacto da transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior no cálculo do incremento corrigido de plaquetas e no risco de sangramento dos pacientes. Comparar o risco de sangramento na LMA e no transplante autólogo. Métodos: Estudo retrospectivo com avaliação de prontuário do período de 2002 a 2021 em centro único, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em adultos e crianças com LMA ao diagnóstico e em transplante autólogo para linfoma e mieloma múltiplo. Resultados: O sexo masculino representou 52% dos participantes, a mediana (amplitude) de idade foi de 51 anos (1-88), dos quais 145 (85,3%) adultos. A distribuição das doenças foi: 95 com LMA (72 adultos e 23 crianças), 75 em transplante autólogo (37 com linfoma e 38 com mieloma múltiplo). Não houve diferença estatística entre o incremento corrigido de plaquetas nas transfusões com incompatibilidade ABO maior e bidirecional e as demais transfusões. Não houve maior risco de sangramento nas transfusões com incompatibilidade ABO maior e bidirecional em relação às demais, com risco relativo de 0,98 (IC95%:0,95-1,05; p= 0,87). Observou-se que 83,9% das transfusões de plaquetas foram ABO isogrupo. A mediana (amplitude) da concentração de plaquetas pré-transfusional no sangue periférico foi de 11.000/µL (0-120.000). A mediana (amplitude) da concentração de plaquetas 24 horas depois da transfusão foi de 20.000/µL (1.000-218.000), praticamente o dobro do valor pré-transfusional. Não houve diferença de risco de sangramento entre os pacientes de LMA e transplante autólogo, com risco relativo de 0,95 (IC95%:0,91-1,15; p= 0,50), que pode ser justificado pelo fato de terem recebido transfusões profiláticas, devido a política transfusional da instituição. Conclusão: A transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior não ocasionou prejuízo clínico e transfusional nos receptores. Não houve diferença de risco de sangramento entre os pacientes de LMA e transplante autólogo. Esse achado sugere a importância de um gatilho transfusional mais liberal para o grupo com LMA. O Hemocentro supriu a maior parte da demanda transfusional com CP isogrupo.Platelet transfusion has contributed to improving the survival of thrombocytopenic patients. Platelet concentrate (PC) has a short storage time, representing a challenge for blood banks, which must ensure transfusion care and avoid significant discarding of blood components. Therefore, although it is recommended that transfusion of ABO isogroup platelets should always be prioritized, there are frequent situations in which there is no isogroup PC and the transfusion cannot be postponed. ABO incompatibility can occur between the antibodies in the PC plasma and the recipient\'s antigen (minor ABO incompatibility) or between the donor\'s antigens and the recipient\'s antibodies (major ABO incompatibility). The former can lead to hemolytic reaction and the latter, in some studies, is associated with increased transfusion requirements and lower platelet growth than in ABO isogroup transfusion. In extreme cases, ABO incompatibility can be a cause of immune refractoriness, but it has not been associated with worse clinical outcomes. Objectives: Analyze the impact of platelet transfusion with major ABO incompatibility in the corrected count increment and at the risk of bleeding in patients. To compare the risk of bleeding in AML and autologous transplant. Methods: Retrospective study with evaluation of medical records from the period 2002 to 2021 in a single center, at the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, in adults and children with AML at diagnosis and in autologous transplant for lymphoma and multiple myeloma. Results: Males accounted for 52% of the participants, the median (range) age was 51 years (1-88), of which 145 (85.3%) were adults. The distribution of diseases was as follows: 95 with AML (72 adults and 23 children), 75 in autologous transplant (37 with lymphoma and 38 with multiple myeloma). There was no statistical difference between the corrected platelet increment in transfusions with major and bidirectional ABO incompatibility and the other transfusions. There was no greater risk of bleeding in transfusions with major and bidirectional ABO incompatibility compared to the others, with a relative risk of 0.98 (95% CI: 0.95-1.05; p= 0.87). It was observed that 83,9% of platelet transfusions were ABO isogroup. The median (range) of the pre-transfusion platelet concentration in peripheral blood was 11,000/µL (0-120.000). The median (range) platelet concentration 24 hours after transfusion was 20,000/µL (1.000-218.000), practically double the pre-transfusion value. There was no difference in bleeding risk between AML and autologous transplant patients, with a relative risk of 0.95 (95% CI: 0.91-1.15; p=0.50), which can be explained by the fact that they received prophylactic transfusions, due to the institution\'s transfusion policy. Conclusion: Platelet transfusion with major ABO incompatibility did not cause clinical or transfusional harm to recipients. There was no difference in bleeding risk between AML and autologous transplant patients. This finding suggests the importance of a more liberal transfusion trigger for the AML group. The Blood Center met most of the transfusion demand with isogroup PC.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSantis, Gil Cunha deSantos, Flávia Leite SouzaSantiago, Luciana Maria Mendes2025-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-24062025-141148/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-08-05T13:14:02Zoai:teses.usp.br:tde-24062025-141148Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-08-05T13:14:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description A transfusão de plaquetas contribuiu para melhorar a sobrevida de pacientes plaquetopênicos. O concentrado de plaquetas (CP) tem curto tempo de armazenagem, representando um desafio para os bancos de sangue, que devem garantir o atendimento transfusional e evitar descartes expressivos de hemocomponentes. Diante disso, apesar de haver a recomendação de sempre ser priorizada a transfusão de plaquetas ABO isogrupo, é frequente haver situações em que não há CP isogrupo e a transfusão não pode ser adiada. A incompatibilidade ABO pode ser entre os anticorpos do plasma do CP e antígeno do receptor (incompatibilidade ABO menor) quanto entre os antígenos do doador e os anticorpos do receptor (incompatibilidade ABO maior). A primeira pode cursar com reação hemolítica e a segunda, em alguns estudos, é associada ao aumento da necessidade transfusional e incremento plaquetário mais baixo do que na transfusão ABO isogrupo. Em casos extremos, a incompatibilidade ABO pode ser causa de refratariedade imune, porém, não foi associada a piores desfechos clínicos. Objetivos: Analisar o impacto da transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior no cálculo do incremento corrigido de plaquetas e no risco de sangramento dos pacientes. Comparar o risco de sangramento na LMA e no transplante autólogo. Métodos: Estudo retrospectivo com avaliação de prontuário do período de 2002 a 2021 em centro único, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em adultos e crianças com LMA ao diagnóstico e em transplante autólogo para linfoma e mieloma múltiplo. Resultados: O sexo masculino representou 52% dos participantes, a mediana (amplitude) de idade foi de 51 anos (1-88), dos quais 145 (85,3%) adultos. A distribuição das doenças foi: 95 com LMA (72 adultos e 23 crianças), 75 em transplante autólogo (37 com linfoma e 38 com mieloma múltiplo). Não houve diferença estatística entre o incremento corrigido de plaquetas nas transfusões com incompatibilidade ABO maior e bidirecional e as demais transfusões. Não houve maior risco de sangramento nas transfusões com incompatibilidade ABO maior e bidirecional em relação às demais, com risco relativo de 0,98 (IC95%:0,95-1,05; p= 0,87). Observou-se que 83,9% das transfusões de plaquetas foram ABO isogrupo. A mediana (amplitude) da concentração de plaquetas pré-transfusional no sangue periférico foi de 11.000/µL (0-120.000). A mediana (amplitude) da concentração de plaquetas 24 horas depois da transfusão foi de 20.000/µL (1.000-218.000), praticamente o dobro do valor pré-transfusional. Não houve diferença de risco de sangramento entre os pacientes de LMA e transplante autólogo, com risco relativo de 0,95 (IC95%:0,91-1,15; p= 0,50), que pode ser justificado pelo fato de terem recebido transfusões profiláticas, devido a política transfusional da instituição. Conclusão: A transfusão de plaquetas com incompatibilidade ABO maior não ocasionou prejuízo clínico e transfusional nos receptores. Não houve diferença de risco de sangramento entre os pacientes de LMA e transplante autólogo. Esse achado sugere a importância de um gatilho transfusional mais liberal para o grupo com LMA. O Hemocentro supriu a maior parte da demanda transfusional com CP isogrupo.
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