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Resistência de genótipos de couve-de-folha Brassica oleracea var. acephala (L.) a Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae)

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Main Author: Canassa, Vinícius Fernandes [UNESP]
Publication Date: 2025
Language: por
Source: Repositório Institucional da UNESP
Download full: https://hdl.handle.net/11449/261763
Summary: No Brasil, o cultivo de brássicas representa uma atividade estratégica para a economia de algumas regiões brasileiras como o Sul de Minas Gerais, a região do cinturão-verde de São Paulo e a região metropolitana de Curitiba. Apesar da grande importância na alimentação da população brasileira, as brássicas são atacadas por um grande número de insetos-praga, dentre esses, destaca-se a Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae). Dentre as ferramentas do manejo integrado de pragas (MIP), os inseticidas químicos sintéticos ainda são os mais utilizados para o combate à traça-das-crucíferas, nas diferentes regiões do mundo. Na tentativa de reduzir o número de pulverizações com inseticidas sintéticos e diminuir a pressão de seleção de indivíduos resistentes de P. xylostella, a utilização de genótipos resistentes é uma ferramenta alternativa aliada ao MIP. Considerando o potencial de danos que P. xylostella apresenta para a cultura da couve e a necessidade de desenvolvimento de métodos de controle que sejam mais sustentáveis a longo prazo e menos agressivos ao meio-ambiente e ao homem, este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes genótipos de couve frente ao ataque da traça-das-crucíferas, visando caracterizar mecanismos de resistência em genótipos comerciais e não comerciais. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que: os genótipos HS e 32 GUA retardaram o período larval, sugerindo resistência do tipo antibiose/antixenose; os genótipos 8 H, 9 I, 20 T e 14 N retardaram o período pupal, sugerindo resistência do tipo antibiose; os genótipos 8 H e 14 N apresentaram os menores pesos de pupas de P. xylostella, sugerindo resistência do tipo antibiose; os genótipos 32 GUA, 2B e HS apresentaram as menores viabilidade larval (%), sugerindo resistência do tipo antibiose/antixenose; Os genótipos 32 GUA e HS apresentaram as menores viabilidade pupal (%), sugerindo resistência do tipo antibiose/antixenose.; os genótipos 32 GUA, 2B e HS apresentaram os menores consumos foliares, sugerindo resistência do tipo antixenose; os genótipos 22 V e 2B apresentaram os maiores índices de dureza foliar, sugerindo resistência do tipo antixenose; O genótipo HS apresentou os maiores teores de cera foliar, sugerindo resistência do tipo antixenose.
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Na tentativa de reduzir o número de pulverizações com inseticidas sintéticos e diminuir a pressão de seleção de indivíduos resistentes de P. xylostella, a utilização de genótipos resistentes é uma ferramenta alternativa aliada ao MIP. Considerando o potencial de danos que P. xylostella apresenta para a cultura da couve e a necessidade de desenvolvimento de métodos de controle que sejam mais sustentáveis a longo prazo e menos agressivos ao meio-ambiente e ao homem, este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes genótipos de couve frente ao ataque da traça-das-crucíferas, visando caracterizar mecanismos de resistência em genótipos comerciais e não comerciais. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que: os genótipos HS e 32 GUA retardaram o período larval, sugerindo resistência do tipo antibiose/antixenose; os genótipos 8 H, 9 I, 20 T e 14 N retardaram o período pupal, sugerindo resistência do tipo antibiose; os genótipos 8 H e 14 N apresentaram os menores pesos de pupas de P. xylostella, sugerindo resistência do tipo antibiose; os genótipos 32 GUA, 2B e HS apresentaram as menores viabilidade larval (%), sugerindo resistência do tipo antibiose/antixenose; Os genótipos 32 GUA e HS apresentaram as menores viabilidade pupal (%), sugerindo resistência do tipo antibiose/antixenose.; os genótipos 32 GUA, 2B e HS apresentaram os menores consumos foliares, sugerindo resistência do tipo antixenose; os genótipos 22 V e 2B apresentaram os maiores índices de dureza foliar, sugerindo resistência do tipo antixenose; O genótipo HS apresentou os maiores teores de cera foliar, sugerindo resistência do tipo antixenose.In Brazil, the cultivation of brassicas represents a strategic activity for the economy of some Brazilian regions such as the south of Minas Gerais, the green belt region of São Paulo and the metropolitan region of Curitiba. Despite their great importance in the Brazilian population's diet, brassicas are attacked by a large number of pests, including Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae). Among the tools used in integrated pest management (IPM), synthetic chemical insecticides are still the most widely used to combat the diamondback moth in different regions of the world. To reduce the number of sprays with synthetic insecticides and reduce the selection pressure of resistant individuals of P. xylostella, the use of resistant genotypes is an alternative tool allied to IPM. Considering the potential damage that P. xylostella causes to the collard green crop and the need to develop control methods that are more sustainable in the long term and less aggressive to the environment and humans, the aim of this study was to evaluate different collard greens genotypes against the attack of the diamondback moth, in order to characterize resistance mechanisms in commercial and non-commercial genotypes. In view of the results obtained, it can be concluded that: the HS and 32 GUA genotypes delayed the larval period, suggesting resistance of the antibiosis/antixenosis; the genotypes 8 H, 9 I, 20 T and 14 N delayed the pupal period, suggesting antibiosis resistance; the genotypes 8 H and 14 N had the lowest pupal weights of P. xylostella, suggesting antibiosis resistance; the genotypes 32 GUA, 2B and HS had the lowest larval viability (%), suggesting antibiosis/antixenosis resistance; the genotypes 32 GUA and HS had the lowest pupal viability (%), suggesting antibiosis/antixenosis resistance. The genotypes 32 GUA, 2B and HS had the lowest leaf consumption, suggesting antixenosis resistance; the genotypes 22 V and 2B had the highest leaf hardness indices, suggesting antixenosis resistance; the genotype HS had the highest leaf wax content, suggesting antixenosis resistance.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Raetano, Carlos Gilberto [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Canassa, Vinícius Fernandes [UNESP]2025-03-07T16:56:24Z2025-03-07T16:56:24Z2025-06-03Relatório de pós-docinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfCANASSA, V. F. Resistência de genótipos de couve-de-folha Brassica oleracea var. acephala (L.) a Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae). 2025. Relatório (Pós-doutorado) – Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2024.https://hdl.handle.net/11449/2617630000-0002-6978-9551porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2025-06-02T18:40:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/261763Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462025-06-02T18:40:41Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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