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Fatores determinantes do tempo estímulo-resposta da equipe de enfermagem aos alarmes dos monitores multiparamétricos em terapia intensiva: implicações para a segurança do paciente grave

Bibliographic Details
Main Author: Bridi, Adriana Carla
Publication Date: 2013
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Hórus
Download full: http://hdl.handle.net/unirio/11533
Summary: Dissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCBS ME 2013/0001.
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spelling Fatores determinantes do tempo estímulo-resposta da equipe de enfermagem aos alarmes dos monitores multiparamétricos em terapia intensiva: implicações para a segurança do paciente graveDeterminant factors of stimulus-response time of nursing team to multiparameter monitors’ alarms on critical care: implications for critically ill patient’s safetyCIÊNCIAS DA SAÚDEENFERMAGEMCritical CareMonitoringClinical AlarmsAdverse EventsPatient SafetyTerapia IntensivaMonitoreoAlarmas ClínicasEventos AdversosSeguridad del pacienteTerapia IntensivaMonitorizaçãoAlarmes ClínicosEventos AdversosSegurança do PacienteDissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCBS ME 2013/0001.n/aAlarm fatigue is characterized by the lack of response due to an excessive number of alarms, resulting in sensorial overload and team desensitization, compromising the critically ill patient’s safety in critical care. The objectives of this study are: to measure the stimulus-response time of the nursing team to multiparameter monitors’ alarms; to describe, from the team perspective, the factors that determine and hamper the stimulus-response time to these alarms; to discuss the implications of the stimulus-response time and the factors that determine it as predisposing factors to alarm fatigue. The approach of the study was quantitative and qualitative and research type was observational descriptive. Statistical methods were used on data analysis. The scenario was the coronary care unit of a public cardiology hospital in Rio de Janeiro. The subjects were 14 nurses and 31 nursing technicians. The data production occurred in three main moments: on the first one, the information related to patients was noted at the date of observation; on the second one, the measurement of stimulus-response time of the team to multiparameter monitors’ alarms through non-participatory field observation was performed; on the third one, a form with questions was applied to describe the subject profile and identify the aspects considered by them as crucial to define the response time to monitors’ alarms and those that hampered their response. We followed 88 patients (49 in service day / SD and 39 in night service / SN). The total number of alarms during the 40 h of observation (20h in SN and 20h in SD) was 227, 106 in the SD and 121 in the SN, resulting in an average of 5.7 alarms per hour. We observed 68 (64.15%) fatigued alarms in SD and 77 (63.64%) in SN and 38 (35.85%) response alarms in SD and 44 (36.37%) in SN. Over 60% of alarms exceeded the response timed of 10 minutes, considered in the study as fatigued alarms, unattended. Disabled and low volume alarms were identified as well. The team response time to alarms earned a median of 4:54 minutes in SD and 4:55 minutes in SN. The factors that determine the long stimulus-response time of the nursing team to alarms are related to the severity of patients, their hemodynamic condition, the relevance of the alarm and its noises. The team mentioned as factors that hampered the response to these alarms: insufficient human resources, work overload, alarms not programmed and configured, disabled and low volume alarms. Therefore, adopting the secure monitoring in critically ill patients proposed in this study will generate to the nurse team positive outcomes in patient safety, care quality and team work process.La fatiga de alarmas se caracteriza por la falta de respuesta debida a un número excesivo de alarmas, resultando en sobrecarga sensorial y desensibilización del equipo, comprometiendo la seguridad del enfermo grave en terapia intensiva. Fueron objetivos de este estudio medir el tiempo estímulo-respuesta del equipo de enfermería a las alarmas de los monitores multiparamétricos; describir, desde la perspectiva del equipo, los factores que determinan y dificultan el tiempo estímulo-respuesta a esas alarmas; discutir las implicaciones del tiempo estímulo-respuesta y de los factores que lo determinan en la predisposición a la fatiga de alarmas. El enfoque del estudio fue cuantitativo y cualitativo y el tipo de investigación fue observacional descriptivo. Se ha utilizado, en el análisis de los datos, un tratamiento estadístico. Como escenario, se presentó la unidad coronaria de un hospital público de cardiología en Rio de Janeiro. Los sujetos fueron 14 enfermeros y 31 técnicos de enfermería. La producción de datos ocurrió en tres momentos principales: en el primero, se efectuaba la anotación de las informaciones referentes a los pacientes en la fecha de la observación; en el segundo, se realizaba la medición del tiempo estímulo-respuesta del equipo a las alarmas de los monitores multiparamétricos, a través de la observación de campo no participativa. En el tercer momento, se aplicaba un formulario con preguntas con el objetivo de describir el perfil de los sujetos e identificar los aspectos considerados por ellos como siendo determinantes para definir el tiempo de respuesta a las alarmas de los monitores y aquéllos que dificultaban su respuesta. Hicimos seguimiento de 88 pacientes monitoreados (49 en el servicio diurno/SD, 39 en el servicio nocturno/SN). El número total de alarmas fue de 227 en las 40h de observación (20h en el SD y 20h en el SN), siendo 106 en el SD y 121 en el SN, resultando un promedio de 5,7 alarmas por hora. Se han observado 68 (64,15%) alarmas fatigadas en el SD y 77 (63,64%) en el SN y 38 (35,85%) alarmas con respuesta en el SD y 44 (36,37%) en el SN. Más del 60% de las alarmas excedió el tiempo-respuesta de 10 minutos; estos fueron considerados en el estudio como alarmas fatigadas, sin respuesta. Se han identificado alarmas deshabilitadas y con bajo volumen. El tiempo de respuesta del equipo a las alarmas fue, en promedio, de 04:54 minutos en el SD y 04:55 minutos en el SN. Los factores determinantes del tiempo estímulo-respuesta del equipo de enfermería a las alarmas de monitoreo se han relacionado a la gravedad de los pacientes y su condición hemodinámica, a la relevancia de la alarma y a sus ruidos. Han sido apuntados por el equipo como factores que dificultaban la respuesta a esas alarmas: recursos humanos insuficientes, sobrecarga de trabajo, falsas alarmas por interferencias y defectos en los cables y equipos, alarmas no programadas, no configuradas, con volumen bajo o apagadas. Así siendo, al adoptar el monitoreo seguro para los enfermos graves, propuesta de este estudio, la enfermería tendrá resultados positivos en cuanto a la seguridad del paciente, a la calidad de la asistencia prestada y al proceso de trabajo de equipo.n/aA fadiga de alarmes caracteriza-se pela falta de resposta devido a um número excessivo de alarmes, resultando em sobrecarga sensorial e dessensibilização da equipe, comprometendo a segurança do doente grave na terapia intensiva. Foram objetivos desse estudo: medir o tempo estímulo-resposta da equipe de enfermagem aos alarmes dos monitores multiparamétricos; descrever, na perspectiva da equipe, os fatores que determinam e dificultam o tempo estímulo-resposta a esses alarmes; discutir as implicações do tempo estímulo-resposta e dos fatores que o determinam na predisposição à fadiga de alarmes. A abordagem do estudo foi quanti-qualitativa, com pesquisa observacional descritiva. Utilizou-se tratamento estatístico na análise dos dados. O cenário foi a unidade coronariana de um hospital público de cardiologia no Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 14 enfermeiros e 31 técnicos de enfermagem. A produção de dados deu-se em três momentos principais: no primeiro, efetuava-se a anotação das informações referentes aos pacientes na data da observação; no segundo, realizava-se a medição do tempo estímulo-resposta da equipe aos alarmes dos monitores multiparamétricos, através da observação de campo não participativa. No terceiro momento aplicava-se um formulário com perguntas para descrever o perfil dos sujeitos e identificar os aspectos considerados por eles como determinantes para definir o tempo de resposta aos alarmes dos monitores e os que dificultavam sua resposta. Acompanhamos 88 pacientes monitorados (49 no serviço diurno/SD, 39 no serviço noturno/SN). O número total de alarmes foi de 227 nas 40h de observação (20h no SD e 20h no SN), sendo 106 no SD e 121 no SN, resultando em uma média de 5,7 alarmes por hora. Foram observados 68 (64,15%) alarmes fatigados no SD e 77 (63,64%) no SN e 38 (35,85%) alarmes com resposta no SD e 44 (36,37%) no SN. Vemos que mais de 60% dos alarmes excedeu o tempo-resposta de 10 minutos, considerados no estudo como alarmes fatigados, sem resposta. Foram identificados alarmes desabilitados e com baixo volume. O tempo de resposta da equipe aos alarmes obteve uma mediana de 04:54 minutos no SD e 04:55 minutos no SN. Os fatores determinantes do tempo estímulo-resposta da equipe de enfermagem aos alarmes de monitorização relacionaram-se à gravidade dos pacientes e sua condição hemodinâmica, à relevância do alarme e aos seus ruídos. Foram apontados pela equipe como fatores que dificultavam a resposta a esses alarmes recursos humanos insuficientes, sobrecarga de trabalho, falsos alarmes por interferências e defeitos nos cabos e equipamentos, alarmes não programados, não configurados, com volume baixo ou desligados. Assim, ao adotar a monitorização segura nos doentes graves, proposta nesse estudo, a enfermagem terá desdobramentos positivos na segurança do paciente, na qualidade da assistência prestada e no processo de trabalho da equipe.Silva, Roberto Carlos Lyra daSilva, Roberto Carlos Lyra daCunha, Karinne Cristinne da SilvaSchutz, VivianBridi, Adriana Carla2018-04-16T13:15:39Z2018-04-16T13:15:39Z2013-02-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBRIDI, Adriana Carla. Fatores determinantes do tempo estímulo-resposta da equipe de enfermagem aos alarmes dos monitores multiparamétricos em terapia intensiva: implicações para a segurança do paciente grave. Rio de Janeiro, 2013. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.http://hdl.handle.net/unirio/11533info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Hórusinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIO2018-04-16T13:15:39Zoai:localhost:unirio/11533Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/oai/requestbiblioteca.sid@unirio.bropendoar:2024-12-06T17:57:31.899287Repositório Hórus - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false
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