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Assimetria flutuante em morcegos filostomídeos (chiroptera: phyllostomidae), na região sul do Brasil

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Main Author: Custódio, Gabriel Preuss
Publication Date: 2017
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
Download full: http://repositorio.unesc.net/handle/1/5763
Summary: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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spelling Assimetria flutuante em morcegos filostomídeos (chiroptera: phyllostomidae), na região sul do BrasilMorcegosPopulações de animaisBiomonitoramentoDegradação ambientalSturnira liliumArtibeus lituratusTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A ocorrência de atributos assimétricos está relacionada a fatores estressantes, os quais podem ter origem genética e/ou ambiental. Três são os tipos de assimetria existentes: antissimetria, assimetria direcional e assimetria flutuante, sendo a última correspondendo a variações aleatórias entre as superfícies direita e esquerda do corpo do organismo e a única utilizada para estudos de distúrbios de desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi analisar se populações de Sturnira lilium e Artibeus lituratus, que ocorrem em ambientes naturais ou antrópicos, apresentam diferenças na ocorrência de assimetria flutuante em estruturas morfológicas externas, na região sul do Brasil. Para o estudo foi analisado material coletado em diferentes pontos dos estados de Santa Catarina e Paraná. Para ambas as espécies foram medidos 13 caracteres morfológicos externos dos lados direito e esquerdo do plano corpóreo dos morcegos. Para verificar se houve diferença entre os caracteres bilaterais, foi utilizado o teste de Wilcoxon, com nível de significância de 0,05.Para A. lituratus, a comparação dos valores de medida entre lado direito e esquerdo do corpo demonstra que quatro, dos 13 caracteres morfológicos analisados, foram assimétricos em ambientes antrópicos, ao passo que em ambientes naturais, somente três caracteres foram assimétricos. Já para S. lilium, cinco foram os caracteres assimétricos em ambientes antrópicos, e quatro em ambientes naturais. Sturnira lilium apresentou ainda que sutil, maior porcentagem de caracteres assimétricos (38%), quando comparado a A.lituratus (31%), o que sugere que esta espécie possa ser mais susceptível a ocorrência de assimetria flutuante em ambientes antrópicos, quando comparado a segunda. Essa diferença pode estar relacionada com o modo de forrageamento, capacidade de deslocamento e taxa metabólica das espécies. Diferente do observado em outros estudos, os caracteres assimétricos que expressaram assimetria em ambiente antrópico ficaram restritos aos membros anteriores, com exceção de tíbia e fíbula para S. lilium. Tal constatação pode ser explicada por possíveis mecanismos de neutralização corpórea na área das asas de morcegos. Sendo um estudo pioneiro em relação a comparação entre áreas com diferentes níveis de conservação, este estudo pode subsidiar novos estudos que busquem entender as causas e consequências das ações antrópicas em diferentes grupos zoológicos.Carvalho, FernandoCustódio, Gabriel Preuss2018-04-10T20:04:43Z2018-04-10T20:04:43Z2017-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://repositorio.unesc.net/handle/1/5763Universidade do Extremo Sul Catarinenseporreponame:Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-10T20:04:47Zoai:repositorio.unesc.net:1/5763Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesc.net/oai/requestrepositorio@unesc.net.opendoar:2018-04-10T20:04:47Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) - Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)false
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