FREGE’S DEFINITION OF ZERO: THE COMMITMENT OF FREGEAN PLATONISM WITH BOLZANO’S “ETERNITY”
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Publication Date: | 2011 |
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Source: | Dissertatio - Revista de Filosofia (Online) |
Download full: | https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/8727 |
Summary: | Neste artigo, tento mostrar como o Platonismo de Frege relaciona-se muito intimamente com a noção de eternidade de Bolzano. Compreendida como o domínio total de variação do tempo, a eternidade de Bolzano nos oferece um interessante instrumento para estipular o que é eterno: um objeto é eterno se é imutável em relação ao fluxo do tempo. Desta forma, a definição do zero proposta por Frege faz uso tácito de tal noção, na medida em que o zero é definido como “o número que pertence a um conceito” cuja extensão é imutável em qualquer mundo possível (tais mundos sendo concebidos como instantes na ‘Eternidade’ de Bolzano). Por conta disto, podemos inferir que o platonismo, sob a ótica de Frege, pode assumir que os objetos abstratos não estão necessariamente fora do tempo e do espaço, mas são eternos, no sentido bolzaniano. |
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FREGE’S DEFINITION OF ZERO: THE COMMITMENT OF FREGEAN PLATONISM WITH BOLZANO’S “ETERNITY”A DEFINIÇÃO DO ZERO EM FREGE: O COMPROMISSO DO PLATONISMO FREGEANO COM A “ETERNIDADE” DE BOLZANOFregeBolzanoconceptextension of concepteternity.FregeBolzanoConceitoextensão de conceitoeternidade.Neste artigo, tento mostrar como o Platonismo de Frege relaciona-se muito intimamente com a noção de eternidade de Bolzano. Compreendida como o domínio total de variação do tempo, a eternidade de Bolzano nos oferece um interessante instrumento para estipular o que é eterno: um objeto é eterno se é imutável em relação ao fluxo do tempo. Desta forma, a definição do zero proposta por Frege faz uso tácito de tal noção, na medida em que o zero é definido como “o número que pertence a um conceito” cuja extensão é imutável em qualquer mundo possível (tais mundos sendo concebidos como instantes na ‘Eternidade’ de Bolzano). Por conta disto, podemos inferir que o platonismo, sob a ótica de Frege, pode assumir que os objetos abstratos não estão necessariamente fora do tempo e do espaço, mas são eternos, no sentido bolzaniano.In this article I try to show how Frege’s Platonism is related to the notion of Bolzano’s eternity. Understood as the complete range of time-variation, Bolzano’s eternity gives us a interesting instrument to conceive what is an eternal object: an object is said eternal if it is unchangeable through the flow of time. In that sense, Frege’s definition of zero uses tacitly such notion as long as zero is defined as the “number that belongs to a concept” whose extension is unchangeable in each possible word (such worlds conceived as instants situated at Bolzalno’s Eternity). That’s why we can infer that Platonism, on Frege’s view, may assume that abstract objects are not necessarily outside space and time, but are eternals, in the bolzanian sense.Universidade Federal de Pelotas2011-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/872710.15210/dissertatio.v33i0.8727Revista Dissertatio de Filosofia; v. 33 (2011): Dossiê Nietzsche; 299-315Dissertatio’s Journal of Philosophy; Vol. 33 (2011): Dossier: Nietzsche; 299-3151983-889110.15210/dissertatio.v33i0reponame:Dissertatio - Revista de Filosofia (Online)instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/article/view/8727/5769Copyright (c) 2016 Dissertatio Revista de Filosofiainfo:eu-repo/semantics/openAccessGomide, Walter2024-08-05T15:25:00Zoai:ojs.ufpel:article/8727Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/indexPUBhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dissertatio/oairevista.dissertatio@ufpel.edu.br || seer@ufpel.edu.br || joao.hobuss@ufpel.edu.br || luiseduardorubira@gmail.com1983-88911413-9448opendoar:2024-08-05T15:25Dissertatio - Revista de Filosofia (Online) - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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Neste artigo, tento mostrar como o Platonismo de Frege relaciona-se muito intimamente com a noção de eternidade de Bolzano. Compreendida como o domínio total de variação do tempo, a eternidade de Bolzano nos oferece um interessante instrumento para estipular o que é eterno: um objeto é eterno se é imutável em relação ao fluxo do tempo. Desta forma, a definição do zero proposta por Frege faz uso tácito de tal noção, na medida em que o zero é definido como “o número que pertence a um conceito” cuja extensão é imutável em qualquer mundo possível (tais mundos sendo concebidos como instantes na ‘Eternidade’ de Bolzano). Por conta disto, podemos inferir que o platonismo, sob a ótica de Frege, pode assumir que os objetos abstratos não estão necessariamente fora do tempo e do espaço, mas são eternos, no sentido bolzaniano. |
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