Avaliação da atividade genotóxica e antigenotóxica de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent em bactérias e camundongos

Bibliographic Details
Main Author: Borges, Flávio Fernandes Veloso
Publication Date: 2010
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFG
dARK ID: ark:/38995/001300000t0q9
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Summary: Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent é um membro da família Cannabaceae e popularmente conhecido como esporão de galo . Levantamentos etnobotânicos de plantas nativas do cerrado evidenciam que o chá das folhas de C. iguanaea é usado popularmente para dores no corpo, asma, cólicas, mádigestão, infecções urinárias, disfunções renais, como estimulante ou como diurético. O presente trabalho teve como objetivo detectar os possíveis efeitos citotóxicos, genotóxicos e antigenotóxicos do extrato aquoso das folhas de C. iguanaea, pelo teste de indução do profago λ (Induteste SOS) e pelo teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos (Teste do micronúcleo). O Induteste SOS foi realizado conforme o procedimento descrito por Moreau (1976), utilizando as cepas lisogênica WP2s(λ) e indicadora RJF013, ambas derivadas de Escherichia coli. Culturas de WP2s(λ) foram tratadas com diferentes doses de extrato (0.5, 1, 2.5, e 5 mg) (avaliação de genotoxicidade) ou co-tratadas com uma dose única de MMC (0,5 mg) e diferentes doses de extrato (avaliação de antigenotoxicidade). Em seguida, esta foi adicionada à cepa (RJF013) e ambas foram semeadas em placas em meio LB(1/2). Para a avaliação de citotoxicidade, culturas de WP2s(λ) tratadas com diferentes doses do extrato foram diluídas em tampão M9 e semeadas em placas LB. O teste do micronúcleo foi realizado de acordo com a metodologia de Schmid (1975). Para a avaliação da atividade genotóxica, os animais foram tratados com o extrato de Celtis iguanaea (concentrações de 100, 300 e 500 mg/Kg). Para a investigação da atividade antigenotóxica, foram utilizadas as mesmas concentrações de extrato concomitantemente a 4 mg/kg de MMC. Com exceção do controle negativo (apenas 24h), todas as outras doses tiveram as freqüências de eritrócidos policromáticos micronucleados (EPCMN) avaliadas em 24 e 48 horas após o tratamento. A citotoxicidade foi avaliada pela razão entre eritrócitos policromáticos e normocromáticos (EPC/ENC). Em ambos os testes os resultados obtidos mostraram atividade anticitotóxica e ausência de ação genotóxica e citotóxica do extrato das folhas de Celtis iguanaea. Também foi evidenciada uma atividade antigenotóxica parcial em bactérias e uma atividade antigenotóxica em camundongos.
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O presente trabalho teve como objetivo detectar os possíveis efeitos citotóxicos, genotóxicos e antigenotóxicos do extrato aquoso das folhas de C. iguanaea, pelo teste de indução do profago λ (Induteste SOS) e pelo teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos (Teste do micronúcleo). O Induteste SOS foi realizado conforme o procedimento descrito por Moreau (1976), utilizando as cepas lisogênica WP2s(λ) e indicadora RJF013, ambas derivadas de Escherichia coli. Culturas de WP2s(λ) foram tratadas com diferentes doses de extrato (0.5, 1, 2.5, e 5 mg) (avaliação de genotoxicidade) ou co-tratadas com uma dose única de MMC (0,5 mg) e diferentes doses de extrato (avaliação de antigenotoxicidade). Em seguida, esta foi adicionada à cepa (RJF013) e ambas foram semeadas em placas em meio LB(1/2). Para a avaliação de citotoxicidade, culturas de WP2s(λ) tratadas com diferentes doses do extrato foram diluídas em tampão M9 e semeadas em placas LB. O teste do micronúcleo foi realizado de acordo com a metodologia de Schmid (1975). Para a avaliação da atividade genotóxica, os animais foram tratados com o extrato de Celtis iguanaea (concentrações de 100, 300 e 500 mg/Kg). Para a investigação da atividade antigenotóxica, foram utilizadas as mesmas concentrações de extrato concomitantemente a 4 mg/kg de MMC. Com exceção do controle negativo (apenas 24h), todas as outras doses tiveram as freqüências de eritrócidos policromáticos micronucleados (EPCMN) avaliadas em 24 e 48 horas após o tratamento. A citotoxicidade foi avaliada pela razão entre eritrócitos policromáticos e normocromáticos (EPC/ENC). Em ambos os testes os resultados obtidos mostraram atividade anticitotóxica e ausência de ação genotóxica e citotóxica do extrato das folhas de Celtis iguanaea. Também foi evidenciada uma atividade antigenotóxica parcial em bactérias e uma atividade antigenotóxica em camundongos.Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent is a member of the Cannabaceae family and popularly known as esporão de galo. Ethnobotanical surveys of cerrado native plants show that the tea leaves of C. iguanaea is used in traditional medicine for body aches, asthma, cramps, poor digestion, urinary infections, kidney disfunctions, as a stimulant or as a diuretic.The purpose of the present work was to evaluate the possible cytotoxic, genotoxic and antigenotoxic effects of the leaves aqueous extract of C. iguanaea by the prophage λ induction test (SOS Inductest) and the micronucleous test in mice bone marrow. The SOS Inductest was performed according to Moreau (1976), using lysogenic WP2s(λ) and indicator RJF013 strains derived from Escherichia coli. WP2s(λ) cultures were treated with different doses of the extract (0.5, 1, 2.5, and 5 mg) (evaluation of genotoxicity) or co-treated with a single dose of MMC (0,5 mg) and different doses of extract (assessment of antigenotoxicity). Then, the treated culture was added to the indicator strain (RJF013) and both were poured on plates in LB(1/2) medium. For the evaluation of cytotoxicity, cultures of WP2s(λ) treated with different doses of extract were diluted in M9 buffer and plated on LB. The micronucleus test was carried out according to Schmid (1975). To assess the genotoxic activity, animals were treated with Celtis iguanaea extract (100, 300 and 500 mg/kg concentrations). To evaluate the antigenotoxic activity, the same doses of extract were treated simultaneously with 4mg/Kg of MMC. The frequencies of micronucleated polychromatic erythrocytes (MNPCE) were evaluated at 24h and 48h exposure period except the negative control (24h). The cytotoxicity was assessed by the polychromatic and normochromatic erythrocytes ratio (PCE/NCE). In both tests the obtained results demonstrated anticytotoxic activity and absence of genotoxicity and cytotoxicity of the Celtis iguanaea leaves extract. The extract also showed partial antigenotoxic activity in bacteria and antigenotoxic activity in mice.Universidade Federal de GoiásInstituto de Ciências Biológicas - ICB (RMG)BrasilUFGPrograma de Pós-graduação em Ciências Biológicas (ICB)Lee, Chen Chenhttp://lattes.cnpq.br/4621907105842007Borges, Flávio Fernandes Veloso2023-06-19T11:14:11Z2023-06-19T11:14:11Z2010-02-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBORGES, Flávio Fernandes Veloso. Avaliação da atividade genotóxica e antigenotóxica de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent em bactérias e camundongos. 2010. 133 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010.http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12908ark:/38995/001300000t0q9porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGinstname:Universidade Federal de Goiás (UFG)instacron:UFG2023-06-19T11:14:11Zoai:null:tede/12908Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.bc.ufg.br/tedeserver/oai/requestgrt.bc@ufg.bropendoar:oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/12342023-06-19T11:14:11Repositório Institucional da UFG - Universidade Federal de Goiás (UFG)false
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Borges, Flávio Fernandes Veloso
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description Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent é um membro da família Cannabaceae e popularmente conhecido como esporão de galo . Levantamentos etnobotânicos de plantas nativas do cerrado evidenciam que o chá das folhas de C. iguanaea é usado popularmente para dores no corpo, asma, cólicas, mádigestão, infecções urinárias, disfunções renais, como estimulante ou como diurético. O presente trabalho teve como objetivo detectar os possíveis efeitos citotóxicos, genotóxicos e antigenotóxicos do extrato aquoso das folhas de C. iguanaea, pelo teste de indução do profago λ (Induteste SOS) e pelo teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos (Teste do micronúcleo). O Induteste SOS foi realizado conforme o procedimento descrito por Moreau (1976), utilizando as cepas lisogênica WP2s(λ) e indicadora RJF013, ambas derivadas de Escherichia coli. Culturas de WP2s(λ) foram tratadas com diferentes doses de extrato (0.5, 1, 2.5, e 5 mg) (avaliação de genotoxicidade) ou co-tratadas com uma dose única de MMC (0,5 mg) e diferentes doses de extrato (avaliação de antigenotoxicidade). Em seguida, esta foi adicionada à cepa (RJF013) e ambas foram semeadas em placas em meio LB(1/2). Para a avaliação de citotoxicidade, culturas de WP2s(λ) tratadas com diferentes doses do extrato foram diluídas em tampão M9 e semeadas em placas LB. O teste do micronúcleo foi realizado de acordo com a metodologia de Schmid (1975). Para a avaliação da atividade genotóxica, os animais foram tratados com o extrato de Celtis iguanaea (concentrações de 100, 300 e 500 mg/Kg). Para a investigação da atividade antigenotóxica, foram utilizadas as mesmas concentrações de extrato concomitantemente a 4 mg/kg de MMC. Com exceção do controle negativo (apenas 24h), todas as outras doses tiveram as freqüências de eritrócidos policromáticos micronucleados (EPCMN) avaliadas em 24 e 48 horas após o tratamento. A citotoxicidade foi avaliada pela razão entre eritrócitos policromáticos e normocromáticos (EPC/ENC). Em ambos os testes os resultados obtidos mostraram atividade anticitotóxica e ausência de ação genotóxica e citotóxica do extrato das folhas de Celtis iguanaea. Também foi evidenciada uma atividade antigenotóxica parcial em bactérias e uma atividade antigenotóxica em camundongos.
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