Treinamento intervalado de alta intensidade (natação), obesidade e estresse oxidativo na menopausa cirúrgica em camundongos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7875 |
Resumo: | A ausência de estrogênios tem o problema significativo da obesidade e comorbidades em mulheres na pós-menopausa. Treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT, natação) pode ter efeitos benéficos. Camundongos fêmeas C57BL/6 com 3 meses de idade foram bilateralmente ooforectomizadas (grupo OVX) ou submetidos a um estresse cirúrgico sem ooforectomia (grupo sham) e separados em ração padrão (SHAM-SC; OVX-SC) e dieta rica em gordura (SHAM -HF; OVX-HF). Após 13 semanas, o HIIT começou por 7 semanas em grupos não treinados (NT) e treinados (T). A massa do útero mostrou uma redução significativa de 270% no grupo OVX (P<0,0001). Antes do HIIT, grupos ooforectomizados mostraram maior evolução da massa corporal (MC) do que grupos SHAM e o grupo OVX-HF-NT mostrou maior evolução da MC do que o grupo OVX-SC-NT. O HIIT mudou a tendência da evolução da MC nos animais. Quase instantaneamente, todos os grupos treinados mostraram uma tendência decrescente da MC em relação a contrapartes do NT. A pressão arterial (PA), colesterol total e do ácido tiobarbitúrico reativa tiveram aumento substancial em animais OVX e HF em comparação com seus respectivos, e o HIIT eficientemente reduziu todos. Nos camundongos HF e OVX, a superóxido dismutase muscular e catalase foram baixos assim como a GPx e a GR, e o HIIT conseguiu normalizar. A obesidade induzida por dieta maximiza os efeitos deletérios da ooforectomia. O HIIT exige algumas sessões semanais com pequena duração de cada sessão de treinamento, que são argumentos importantes para motivar as pessoas para fazer o treinamento nos dias de hoje. O HIIT tem efeitos benéficos, reduzindo MC, PA e estresse oxidativo. Portanto, podemos aceitar que HIIT diminui o aumento do risco cardiovascular e metabólico inerente à obesidade e menopausa. |
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Treinamento intervalado de alta intensidade (natação), obesidade e estresse oxidativo na menopausa cirúrgica em camundongosHigh intensity interval training (swimming), obesity and oxidative stress in surgical menopause in miceExerciseMenopauseObesityHigh intensity exerciseHIITExercícioMenopausaObesidadeExercício de alta intensidadeHIITExercícios físicos aquáticosNatação Uso terapêuticoMenopausaObesidadeStress oxidativoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MORFOLOGIAA ausência de estrogênios tem o problema significativo da obesidade e comorbidades em mulheres na pós-menopausa. Treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT, natação) pode ter efeitos benéficos. Camundongos fêmeas C57BL/6 com 3 meses de idade foram bilateralmente ooforectomizadas (grupo OVX) ou submetidos a um estresse cirúrgico sem ooforectomia (grupo sham) e separados em ração padrão (SHAM-SC; OVX-SC) e dieta rica em gordura (SHAM -HF; OVX-HF). Após 13 semanas, o HIIT começou por 7 semanas em grupos não treinados (NT) e treinados (T). A massa do útero mostrou uma redução significativa de 270% no grupo OVX (P<0,0001). Antes do HIIT, grupos ooforectomizados mostraram maior evolução da massa corporal (MC) do que grupos SHAM e o grupo OVX-HF-NT mostrou maior evolução da MC do que o grupo OVX-SC-NT. O HIIT mudou a tendência da evolução da MC nos animais. Quase instantaneamente, todos os grupos treinados mostraram uma tendência decrescente da MC em relação a contrapartes do NT. A pressão arterial (PA), colesterol total e do ácido tiobarbitúrico reativa tiveram aumento substancial em animais OVX e HF em comparação com seus respectivos, e o HIIT eficientemente reduziu todos. Nos camundongos HF e OVX, a superóxido dismutase muscular e catalase foram baixos assim como a GPx e a GR, e o HIIT conseguiu normalizar. A obesidade induzida por dieta maximiza os efeitos deletérios da ooforectomia. O HIIT exige algumas sessões semanais com pequena duração de cada sessão de treinamento, que são argumentos importantes para motivar as pessoas para fazer o treinamento nos dias de hoje. O HIIT tem efeitos benéficos, reduzindo MC, PA e estresse oxidativo. Portanto, podemos aceitar que HIIT diminui o aumento do risco cardiovascular e metabólico inerente à obesidade e menopausa.The absence of estrogens has a significant issue of obesity and comorbidities in postmenopausal women. High intensity interval training (HIIT, swimming) may have beneficial effects. Three-month-old female C57BL/6 mice were bilaterally ovariectomized (OVX group) or submitted to a surgical stress without ovariectomy (SHAM group) and separated into standard chow (SHAM-SC; OVX-SC) and high-fat diet (SHAM-HF; OVX-HF). After 13 weeks, HIIT began for 7 weeks into non-trained (NT) and trained (T) groups. The uterus mass showed a significant reduction of 270 % in the OVX group (P<0.0001).Before HIIT, ovariectomized groups showed greater body mass (BM) evolution than SHAM groups, and OVX-HF-NT showed greater BM evolution than the group OVX-SC-NT.HIIT changed the trend of the evolution of BM in animals. Almost instantly, all trained groups showed decreasing trend of BM compared to NT counterparts. Blood pressure (BP), total cholesterol and thiobarbituric acid reactive substances raised in animals OVX and HF compared to theirs counterparts, and HIIT efficiently reduced all. In HF and OVX mice, muscular superoxide dismutase and catalase were low, glutathione peroxidase and glutathione reductase were high, and HIIT normalizes all. Diet-induced obesity maximizes the deleterious effects of ovariectomy. HIIT necessitates a few weekly sessions with small duration of each training session, which are significant arguments to motivate people to make training in the present days. HIIT has beneficial effects reducing BM, BP and oxidative stress. Therefore, we can accept that HIIT diminishes the increased risk cardiovascular and metabolic inherent to obesity and menopause.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade do Estado do Rio de JaneiroCentro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara GomesBRUERJPrograma de Pós-Graduação em Biologia Humana e ExperimentalMandarim-de-Lacerda, Carlos Albertohttp://lattes.cnpq.br/2960155071929174Faria, Tatiane da Silvahttp://lattes.cnpq.br/6434120887085725Soares, Pedro Paulo da Silvahttp://lattes.cnpq.br/8849008666380358Ferreira, Marcel Pimenta2021-01-05T18:14:06Z2016-12-092014-10-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFERREIRA, Marcel Pimenta. Treinamento intervalado de alta intensidade (natação), obesidade e estresse oxidativo na menopausa cirúrgica em camundongos. 2014. 58 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Humana e Experimental) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7875porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ2024-02-26T18:24:08Zoai:www.bdtd.uerj.br:1/7875Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T18:24:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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