Efeito de diferentes volumes de exercício aeróbio sobre o metabolismo hepático da gliconeogênese

• Main Author: Lopes, Mirna Bernardo
• Publication Date: 2015
• Format: Bachelor thesis
• Language: por
• Source: Repositório Institucional da UECE
• Download full: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=78501
• topic: Exercício aeróbico; Metabolismo

RESUMO<br/>O metabolismo hepático durante o exercício tem a função de produzir substratos<br/>para manutenção de energia, principalmente a produção de glicose. De acordo<br/>com as alterações causadas pelo exercício ocorrerá um aumento ou diminuição<br/>na demanda de glicose hepática para a circulação, mediada pela glicogenólise e<br/>gliconeogênese. O impacto ocasionado pelo exercício físico no metabolismo<br/>hepático é demonstrado pela alteração da expressão de enzimas. As principais<br/>enzimas responsáveis pela gliconeogênese são a fosfoenolpiruvato-carboxicinase<br/>(PEPCK), frutose 1,6 bifosfatase (FBP) e glicose-6-fosfatase (G6PC). O presente<br/>estudo tem como o objetivo analisar o efeito do exercício, realizado por<br/>treinamento experimental, em diferentes volumes de treino e sua influência sobre<br/>o metabolismo hepático da gliconeogênese em ratos Wistar. Para o experimento<br/>foram utilizado 15 ratos machos Wistar com 60 dias de vida provenientes do<br/>biotério do Instituto Superior de Ciências Biomédicas da UECE. Os animais foram<br/>mantidos em ciclo claro/escuro (12h/12h) e com ração e água ad libitum. Os<br/>animais passaram por adaptação de oito semanas em esteira ergométrica, com<br/>duração de 10 minutos diários, e variação de velocidade de 0,4-1,1 Km/h. Ao final<br/>das oito semanas, realizou-se teste de velocidade máxima (TVM) e,<br/>posteriormente, os animais foram pareados em grupos treinado (T) e sedentário<br/>(S), de acordo com TVM. Todos os grupos T treinaram, com velocidade de<br/>1,2km/h (Máxima Fase Estável de Lactato), por 30 minutos durante a primeira<br/>semana. O T4 (n=5) treinou mais quatro semanas, correspondendo a 1h, 2h, 3h, e<br/>4h respectivamente e o T1.5 (n=5) treinou mais quatro semanas por 1h. O grupo<br/>S (n=5) permaneceu na condição de sedentário durante as cinco semanas. Os<br/>animais foram sacrificados (anestesiados por CO2 e decapitados) 36 horas após<br/>a última sessão de treinamento. Imediatamente após o sacrifício o tecido hepático<br/>foi extraído, pesados e armazenados em freezer a – 80ºC para posterior análise.<br/>Para análise da expressão da enzima PEPCK, o gene foi avaliado pela técnica de<br/>PCR quantitativo (Real-Time). Os resultados foram analisados, através da<br/>estatística, utilizando o software GraphPad Prism versão 6. Através do teste<br/>ANOVA one-way seguido de Tuckey, para p&lt; 0,05. O trabalho foi aprovado sob<br/>parecer nº 10724359-8-5 CEUA/UECE. Os valores médios da expressão de<br/>PEPCK, para os grupos S, T4 e T1.5 foram 1,223±0,341, 0,866±0,137,<br/>1,078±0,281, respectivamente. Não houve diferença estatística significativa na<br/>comparação entre os grupos. Portanto, concluímos que o efeito do exercício físico<br/>realizado por treinamento experimental, em diferentes volumes de treino não teve<br/>influência sobre o metabolismo hepático da gliconeogênese em ratos Wistar.<br/>Palavras-chave: Exercício Físico. Metabolismo hepático. Gliconeogênese<br/><br/>