Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2016 |
Format: | Bachelor thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UECE |
Download full: | https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109299 |
Summary: | <div style="text-align: justify;"><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">A expansão desordenada das zonas urbanas tem ocasionado graves problemas ambientais, que têm influência direta no bem-estar da população urbana. Uma das formas de mitigar os problemas advindos de uma urbanização desordenada é a arborização urbana, que pode ser entendida como o conjunto de indivíduos de porte arbóreo que compõem a vegetação existente nas cidades. Quando bem planejada, a arborização pode trazer os mais diversos benefícios, no entanto, tem-se observado o uso indiscriminado de espécies exóticas invasoras, que pode acarretar problemas. O presente trabalho analisou o potencial invasivo de duas espécies exóticas presentes na arborização urbana de Tauá-CE. A metodologia se baseou nos dados do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado por Silva (2014), pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), cuja pesquisa de campo foi realizada por alunos do curso de Ciências Biológicas do Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns CECITEC. Para determinar o risco de invasão, utilizou-se os registros do banco de dados nacional sobre espécies exóticas invasoras (I3N) da </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Inter-American Biodiversity Information Network </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">(IABIN). As espécies foram classificadas em exóticas e exóticas invasoras. Os dados retirados foram dispostos em tabelas e gráficos processados através do programa </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Microsoft Office Excel</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">. Foram catalogadas 1482 árvores, distribuídas em 09 famílias, 11 gêneros e 12 espécies. Os resultados mostram que todas as espécies inventariadas são exóticas, sendo quatro delas consideradas invasoras: </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Mangifera indica, Eucalyptus sp., Azadirachta indica </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">e </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Prosopis juliflora. </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">As duas últimas são espécies com alto potencial de invasão, sendo encontrados mais de 10 registros de ocorrência. As espécies mais frequentes são </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Azadirachta indica, Senna siamea </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">e </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Ficus benjamina</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">, representando 93,9% do total de indivíduos. É perceptível a falta de planejamento da arborização urbana de Tauá, dada a predominância de espécies exóticas. Como medida de prevenção contra processos invasivos, sugere-se a substituição destas espécies exóticas por plantas nativas.</span></div> |
id |
UECE-0_3d8ca8c311ae6694e4298524854a72fc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:uece.br:109299 |
network_acronym_str |
UECE-0 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UECE |
repository_id_str |
|
spelling |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - CearáArborização Espécies exóticas Invasão biológica<div style="text-align: justify;"><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">A expansão desordenada das zonas urbanas tem ocasionado graves problemas ambientais, que têm influência direta no bem-estar da população urbana. Uma das formas de mitigar os problemas advindos de uma urbanização desordenada é a arborização urbana, que pode ser entendida como o conjunto de indivíduos de porte arbóreo que compõem a vegetação existente nas cidades. Quando bem planejada, a arborização pode trazer os mais diversos benefícios, no entanto, tem-se observado o uso indiscriminado de espécies exóticas invasoras, que pode acarretar problemas. O presente trabalho analisou o potencial invasivo de duas espécies exóticas presentes na arborização urbana de Tauá-CE. A metodologia se baseou nos dados do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado por Silva (2014), pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), cuja pesquisa de campo foi realizada por alunos do curso de Ciências Biológicas do Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns CECITEC. Para determinar o risco de invasão, utilizou-se os registros do banco de dados nacional sobre espécies exóticas invasoras (I3N) da </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Inter-American Biodiversity Information Network </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">(IABIN). As espécies foram classificadas em exóticas e exóticas invasoras. Os dados retirados foram dispostos em tabelas e gráficos processados através do programa </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Microsoft Office Excel</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">. Foram catalogadas 1482 árvores, distribuídas em 09 famílias, 11 gêneros e 12 espécies. Os resultados mostram que todas as espécies inventariadas são exóticas, sendo quatro delas consideradas invasoras: </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Mangifera indica, Eucalyptus sp., Azadirachta indica </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">e </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Prosopis juliflora. </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">As duas últimas são espécies com alto potencial de invasão, sendo encontrados mais de 10 registros de ocorrência. As espécies mais frequentes são </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Azadirachta indica, Senna siamea </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">e </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Ficus benjamina</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">, representando 93,9% do total de indivíduos. É perceptível a falta de planejamento da arborização urbana de Tauá, dada a predominância de espécies exóticas. Como medida de prevenção contra processos invasivos, sugere-se a substituição destas espécies exóticas por plantas nativas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">The disorderly expansion of urban areas has caused serious environmental problems, which have direct influence on the well-being of the urban population. One way to mitigate problems stemming from a disorderly urbanization is urban forestry, which can be understood as a set of tree-sized individuals that make up the existing vegetation in the cities. When well planned, afforestation can bring various benefits, however, has seen the indiscriminate use of invasive alien species, which can cause problems. This study aims to examine the invasive potential of two exotic species used in urban afforestation Tauá-CE. The methodology was based on labor data Course Conclusion (TCC) conducted by Silva (2014), the Valley State University Acaraú (UVA), whose field research conducted by students of Biological Sciences at the Center for Education, Science And Technology Inhamuns - CECITEC. To determine the risk of invasion, we used the national database records on invasive alien species (I3N) of the Inter-American Biodiversity Information Network (IABIN). The species were classified as alien and invasive. The data obtained were processed arranged in tables and graphs through Microsoft Office Excel program. 1482 trees were cataloged, distributed in 09 families, 11 genera and 12 species. The results showed that all inventoried species are exotic, four of which are considered invasive: </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Mangifera indica, Eucalyptus </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">sp., </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Azadirachta indica </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">and </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Prosopis juliflora</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">. The last two are species with high potential for invasion, and found more than 10 species records. The most common species are </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Azadirachta indica</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">, </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Ficus benjamina </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">and </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Senna siamea</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">, representing 93.9% of all individuals. The lack of planning of urban afforestation Tauá, given the predominance of exotic species is noticeable. As a preventive measure against invasive procedures, the replacement is suggested of these exotics species of native plant </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Azadirachta indica </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">may be replaced by </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Simarouba amara</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">, which has similarities with the green exotic species.</span></div>Universidade Estadual do CearáSILVIO CESAR GOMES DE LIMALima, Miriã Henrique Sá2023-02-09T14:04:59Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109299info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UECEinstname:Universidade Estadual do Cearáinstacron:UECE2023-02-09T14:04:59Zoai:uece.br:109299Repositório InstitucionalPUBhttps://siduece.uece.br/siduece/api/oai/requestopendoar:2023-02-09T14:04:59Repositório Institucional da UECE - Universidade Estadual do Cearáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
title |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
spellingShingle |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará Lima, Miriã Henrique Sá Arborização Espécies exóticas Invasão biológica |
title_short |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
title_full |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
title_fullStr |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
title_full_unstemmed |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
title_sort |
Potencial invasivo das espécies exóticas Prosopis juliflora (Algaroba) e Azadiractha indica (Nin indiano) presentes na arborização da cidade de Tauá - Ceará |
author |
Lima, Miriã Henrique Sá |
author_facet |
Lima, Miriã Henrique Sá |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
SILVIO CESAR GOMES DE LIMA |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lima, Miriã Henrique Sá |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arborização Espécies exóticas Invasão biológica |
topic |
Arborização Espécies exóticas Invasão biológica |
description |
<div style="text-align: justify;"><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">A expansão desordenada das zonas urbanas tem ocasionado graves problemas ambientais, que têm influência direta no bem-estar da população urbana. Uma das formas de mitigar os problemas advindos de uma urbanização desordenada é a arborização urbana, que pode ser entendida como o conjunto de indivíduos de porte arbóreo que compõem a vegetação existente nas cidades. Quando bem planejada, a arborização pode trazer os mais diversos benefícios, no entanto, tem-se observado o uso indiscriminado de espécies exóticas invasoras, que pode acarretar problemas. O presente trabalho analisou o potencial invasivo de duas espécies exóticas presentes na arborização urbana de Tauá-CE. A metodologia se baseou nos dados do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado por Silva (2014), pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), cuja pesquisa de campo foi realizada por alunos do curso de Ciências Biológicas do Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns CECITEC. Para determinar o risco de invasão, utilizou-se os registros do banco de dados nacional sobre espécies exóticas invasoras (I3N) da </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Inter-American Biodiversity Information Network </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">(IABIN). As espécies foram classificadas em exóticas e exóticas invasoras. Os dados retirados foram dispostos em tabelas e gráficos processados através do programa </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Microsoft Office Excel</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">. Foram catalogadas 1482 árvores, distribuídas em 09 famílias, 11 gêneros e 12 espécies. Os resultados mostram que todas as espécies inventariadas são exóticas, sendo quatro delas consideradas invasoras: </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Mangifera indica, Eucalyptus sp., Azadirachta indica </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">e </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Prosopis juliflora. </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">As duas últimas são espécies com alto potencial de invasão, sendo encontrados mais de 10 registros de ocorrência. As espécies mais frequentes são </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Azadirachta indica, Senna siamea </span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">e </span><span class="fontstyle2" style="font-size: 10pt;">Ficus benjamina</span><span class="fontstyle0" style="font-size: 10pt;">, representando 93,9% do total de indivíduos. É perceptível a falta de planejamento da arborização urbana de Tauá, dada a predominância de espécies exóticas. Como medida de prevenção contra processos invasivos, sugere-se a substituição destas espécies exóticas por plantas nativas.</span></div> |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016 2023-02-09T14:04:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109299 |
url |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109299 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Ceará |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Ceará |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UECE instname:Universidade Estadual do Ceará instacron:UECE |
instname_str |
Universidade Estadual do Ceará |
instacron_str |
UECE |
institution |
UECE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UECE |
collection |
Repositório Institucional da UECE |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UECE - Universidade Estadual do Ceará |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1828296022571352064 |