Prevenção de estenose vaginal em mulheres após tratamento de câncer ginecológico: práticas utilizadas pelos serviços de radioterapia no Brasil
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Publication Date: | 2021 |
Format: | Bachelor thesis |
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Source: | Repositório Institucional da Udesc |
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Download full: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21777 |
Summary: | Introdução: a estenose vaginal é um dos principais efeitos adversos do tratamento com radioterapia pélvica para o câncer ginecológico. Para sua prevenção, existem lacunas quanto as práticas e falta de informações para os profissionais de saúde em uma diretriz nacional. Objetivo: identificar as práticas empregadas por profissionais de serviços públicos de radioterapia no Brasil na prevenção da estenose vaginal após tratamento do câncer ginecológico. Métodos: estudo transversal, com abordagem quali-quantitativa. A amostra foi constituída por profissionais de saúde responsáveis pelas orientações durante e após o término da braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), em instituições que atendam o Sistema Único de Saúde (SUS). A coleta ocorreu entre novembro e dezembro de 2021, por meio de questionário eletrônico, que apresentava informações sobre o profissional de saúde e questões sobre a prevenção da estenose vaginal e o uso recomendado dos dilatadores vaginais. Resultados: participaram 11 profissionais de instituições públicas de 7 estados brasileiros. A maioria dos participantes relatou recomendar o uso do dilatador vaginal concomitantemente com a BATD e que seu uso é dependente da atividade sexual das pacientes, no entanto, houve incongruência entre as práticas empregadas, principalmente quanto ao tempo inserido no canal vaginal e tempo de uso profilático. Além disso, a maior parte dos profissionais indicou que as instituições encaminham suas pacientes para fisioterapia pélvica durante e após a radioterapia. Conclusão: a prática mais utilizada para a prevenção de estenose vaginal entre os profissionais participantes foi a utilização do dilatador vaginal, no entanto, evidenciou-se divergências dos dados coletados com a literatura atual, como quanto ao início da prática de dilatação vaginal, se seu uso depende da atividade sexual da paciente e, ainda, percebeu-se carência de consultas de acompanhamento pelas instituições públicas para as pacientes sobreviventes de câncer ginecológico. |
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Prevenção de estenose vaginal em mulheres após tratamento de câncer ginecológico: práticas utilizadas pelos serviços de radioterapia no BrasilEstenose VaginalPrevençãoCâncer GinecológicoBraquiterapia de Alta Taxa de Dose (BATD)Formulário EletrônicoIntrodução: a estenose vaginal é um dos principais efeitos adversos do tratamento com radioterapia pélvica para o câncer ginecológico. Para sua prevenção, existem lacunas quanto as práticas e falta de informações para os profissionais de saúde em uma diretriz nacional. Objetivo: identificar as práticas empregadas por profissionais de serviços públicos de radioterapia no Brasil na prevenção da estenose vaginal após tratamento do câncer ginecológico. Métodos: estudo transversal, com abordagem quali-quantitativa. A amostra foi constituída por profissionais de saúde responsáveis pelas orientações durante e após o término da braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), em instituições que atendam o Sistema Único de Saúde (SUS). A coleta ocorreu entre novembro e dezembro de 2021, por meio de questionário eletrônico, que apresentava informações sobre o profissional de saúde e questões sobre a prevenção da estenose vaginal e o uso recomendado dos dilatadores vaginais. Resultados: participaram 11 profissionais de instituições públicas de 7 estados brasileiros. A maioria dos participantes relatou recomendar o uso do dilatador vaginal concomitantemente com a BATD e que seu uso é dependente da atividade sexual das pacientes, no entanto, houve incongruência entre as práticas empregadas, principalmente quanto ao tempo inserido no canal vaginal e tempo de uso profilático. Além disso, a maior parte dos profissionais indicou que as instituições encaminham suas pacientes para fisioterapia pélvica durante e após a radioterapia. Conclusão: a prática mais utilizada para a prevenção de estenose vaginal entre os profissionais participantes foi a utilização do dilatador vaginal, no entanto, evidenciou-se divergências dos dados coletados com a literatura atual, como quanto ao início da prática de dilatação vaginal, se seu uso depende da atividade sexual da paciente e, ainda, percebeu-se carência de consultas de acompanhamento pelas instituições públicas para as pacientes sobreviventes de câncer ginecológico.Honorio, Gesilani Julia Da SilvaSantos, Monique Lopes dos2025-07-01T15:04:02Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis42 f.application/pdfSANTOS, Monique Lopes dos. <b>Prevenção de estenose vaginal em mulheres após tratamento de câncer ginecológico</b>: práticas utilizadas pelos serviços de radioterapia no Brasil. 2025. Monografia (Curso de Fisioterapia) - Udesc, Florianópolis, 2021. Disponível em: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21777. Acesso em: insira aqui a data de acesso ao material. Ex: 18 fev. 2025.https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21777ark:/33523/0013000009rm0Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Udescinstname:Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)instacron:UDESC2025-07-02T06:01:06Zoai:repositorio.udesc.br:UDESC/21777Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://pergamumweb.udesc.br/biblioteca/index.phpPRIhttps://repositorio-api.udesc.br/server/oai/requestri@udesc.bropendoar:63912025-07-02T06:01:06Repositório Institucional da Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)false |
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Introdução: a estenose vaginal é um dos principais efeitos adversos do tratamento com radioterapia pélvica para o câncer ginecológico. Para sua prevenção, existem lacunas quanto as práticas e falta de informações para os profissionais de saúde em uma diretriz nacional. Objetivo: identificar as práticas empregadas por profissionais de serviços públicos de radioterapia no Brasil na prevenção da estenose vaginal após tratamento do câncer ginecológico. Métodos: estudo transversal, com abordagem quali-quantitativa. A amostra foi constituída por profissionais de saúde responsáveis pelas orientações durante e após o término da braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), em instituições que atendam o Sistema Único de Saúde (SUS). A coleta ocorreu entre novembro e dezembro de 2021, por meio de questionário eletrônico, que apresentava informações sobre o profissional de saúde e questões sobre a prevenção da estenose vaginal e o uso recomendado dos dilatadores vaginais. Resultados: participaram 11 profissionais de instituições públicas de 7 estados brasileiros. A maioria dos participantes relatou recomendar o uso do dilatador vaginal concomitantemente com a BATD e que seu uso é dependente da atividade sexual das pacientes, no entanto, houve incongruência entre as práticas empregadas, principalmente quanto ao tempo inserido no canal vaginal e tempo de uso profilático. Além disso, a maior parte dos profissionais indicou que as instituições encaminham suas pacientes para fisioterapia pélvica durante e após a radioterapia. Conclusão: a prática mais utilizada para a prevenção de estenose vaginal entre os profissionais participantes foi a utilização do dilatador vaginal, no entanto, evidenciou-se divergências dos dados coletados com a literatura atual, como quanto ao início da prática de dilatação vaginal, se seu uso depende da atividade sexual da paciente e, ainda, percebeu-se carência de consultas de acompanhamento pelas instituições públicas para as pacientes sobreviventes de câncer ginecológico. |
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