Modelagem de ingresso e mortalidade de árvores em diferentes gradientes de altitude em floresta ombrófila mista alto-montana em Santa Catarina.
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Publication Date: | 2024 |
Format: | Bachelor thesis |
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Download full: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21837 |
Summary: | O presente trabalho teve como objetivo realizar a modelagem de ingresso e mortalidade de árvores na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana em Urupema, Santa Catarina, ao longo de três períodos de medição (2012, 2017 e 2022). Foram mensuradas 1.413 árvores em 2012, 1.527 em 2017 e 1.512 em 2022, com um total de 33 espécies distribuídas em 16 famílias. Observou se um aumento na densidade de indivíduos entre 2012 e 2017 e uma leve redução no período de 2017 a 2022, causada por um crescimento acentuado da mortalidade. Os resultados mostraram que as áreas de maior altitude apresentaram maior taxa de mortalidade no último período, enquanto o ingresso não apresentou forte correlação com a altitude. A densidade de árvores aumentou de 2076 ind.ha-1 em 2012 para 2244 ind.ha-1 em 2017, mas diminuiu para 2222 ind.ha-1 em 2022. Entretanto o diâmetro médio e a área basal também aumentaram continuamente ao longo dos anos. Os resultados indicaram um ingresso de 279 ind.ha-1 e uma mortalidade de 112 ind.ha-1 entre 2012 e 2017. No período de 2017 a 2022, o ingresso foi de 211 ind.ha-1, enquanto a mortalidade aumentou para 237 ind.ha-1. Araucaria angustifolia apresentou um ingresso constante, mas um aumento na mortalidade. Outras espécies como Cinnamomum amoenum e Drimys angustifolia mostraram vulnerabilidade aumentada. Espécies clímax, como Ilex paraguariensis, teve um crescimento, sugerindo uma maturação do ecossistema. A modelagem identificou o modelo 3, de Davidson et al. (1989) como o mais eficaz, com R² ajustado de 0,28. |
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O presente trabalho teve como objetivo realizar a modelagem de ingresso e mortalidade de árvores na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana em Urupema, Santa Catarina, ao longo de três períodos de medição (2012, 2017 e 2022). Foram mensuradas 1.413 árvores em 2012, 1.527 em 2017 e 1.512 em 2022, com um total de 33 espécies distribuídas em 16 famílias. Observou se um aumento na densidade de indivíduos entre 2012 e 2017 e uma leve redução no período de 2017 a 2022, causada por um crescimento acentuado da mortalidade. Os resultados mostraram que as áreas de maior altitude apresentaram maior taxa de mortalidade no último período, enquanto o ingresso não apresentou forte correlação com a altitude. A densidade de árvores aumentou de 2076 ind.ha-1 em 2012 para 2244 ind.ha-1 em 2017, mas diminuiu para 2222 ind.ha-1 em 2022. Entretanto o diâmetro médio e a área basal também aumentaram continuamente ao longo dos anos. Os resultados indicaram um ingresso de 279 ind.ha-1 e uma mortalidade de 112 ind.ha-1 entre 2012 e 2017. No período de 2017 a 2022, o ingresso foi de 211 ind.ha-1, enquanto a mortalidade aumentou para 237 ind.ha-1. Araucaria angustifolia apresentou um ingresso constante, mas um aumento na mortalidade. Outras espécies como Cinnamomum amoenum e Drimys angustifolia mostraram vulnerabilidade aumentada. Espécies clímax, como Ilex paraguariensis, teve um crescimento, sugerindo uma maturação do ecossistema. A modelagem identificou o modelo 3, de Davidson et al. (1989) como o mais eficaz, com R² ajustado de 0,28. |
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