Dispersão de sementes por morcegos do género artibeus (chiroptera : mammalia) em fragmentos de mata atlântica do parque metropolitano de Pituaçu em Salvador - Bahia
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Summary: | O bioma da Mata Atlântica é composto por um conjunto de formações florestais, caracterizado por florestas ombrófila densa, ombrófila mista, ombrófila aberta, estacional semidecidual, estacional decidual, manguezais, restingas e campos de altitude associados, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste, ao longo da costa atlântica brasileira, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, interiorizando-se cerca de 100 km na costa norte até mais de 500 km no sul, alcançando a Argentina e Paraguai. Sua importância é indiscutível: a Mata Atlântica é reconhecida como um dos “hotspots” que compõem os sete biomas classificados como áreas de alta biodiversidade mais ameaçadas do planeta e prioritárias para ações urgentes de conservação segundo a organização ambientalista Conservation Internacional (HADDAD, 1993). Tal situação demanda de todos, pesquisadores, cidadãos e governantes, uma atenção especial em relação à proteção do patrimônio biológico ainda representado na Floresta Atlântica (MELLO, 2002). A intensa ação antrópica tem afetado diretamente as florestas, cujas áreas estão sendo cada vez mais restritas a núcleos que variam quanto ao seu grau de preservação. Nestas áreas, estão presentes diversas espécies de fauna nativa, muitas delas endêmicas, que em conjunto tornam-se seus reguladores naturais (BREDT, 1998). De acordo com Fenton et al (1992), morcegos têm grande potencial como indicadores de disrupção de habitats, além de serem considerados bons materiais de estudos sobre diversidade, devido à grande variedade e abundância de espécies nas regiões tropicais (MELLO, 2002). Da classe Mammalia, a ordem Chiroptera contém atualmente quase 1.000 espécies e representa cerca de um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo. Essa diversidade de formas é superada apenas pela ordem Rodenthia, com cerca de 1.800 espécies. Os morcegos estão distribuídos em duas subordens - Magachiroptera, contendo apenas a família Pteropodidae, que está restrita ao Velho mundo (África, Ásia e Oceania). Nesta subordem encontram-se os morcegos de maior porte, conhecidos popularmente como raposas voadoras, que podem alcançar até 1,7 metros de envergadura e dois quilogramas de peso. A segunda subordem é a Microchiroptera, com ampla distribuição geográfica e inclui 18 famílias, das quais três são cosmopolitas que contêm 168 gêneros. Nove famílias desta subordem ocorrem nas Américas, todas com representantes no Brasil. Aproximadamente 140 espécies de morcegos têm sua ocorrência registrada no território brasileiro. Os microquirópteros são geralmente animais pequenos, podendo variar de alguns poucos gramas de peso até 150 a 200 gramas, e de 10 a 80 cm de envergadura. Seus vôos podem ser crepusculares e/ou noturnos e dependem de um sistema de orientação noturna muito mais eficiente do que a visão dos magaquirópteros (BREDT et al, 1998). Entre os mamíferos, os morcegos representam o grupo mais versátil na exploração de alimentos, podendo alimentar-se de frutos, néctar, pólen, partes florais, folhas, insetos e outros artrópodes, pequenos peixes, anfíbios, lagartos, de outros pequenos mamíferos e de sangue. Os hematófagos possuem hábito alimentar muito restrito (consomem somente sangue), mas a maior parte altera a dieta dependendo da estação do ano. |
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Sua importância é indiscutível: a Mata Atlântica é reconhecida como um dos “hotspots” que compõem os sete biomas classificados como áreas de alta biodiversidade mais ameaçadas do planeta e prioritárias para ações urgentes de conservação segundo a organização ambientalista Conservation Internacional (HADDAD, 1993). Tal situação demanda de todos, pesquisadores, cidadãos e governantes, uma atenção especial em relação à proteção do patrimônio biológico ainda representado na Floresta Atlântica (MELLO, 2002). A intensa ação antrópica tem afetado diretamente as florestas, cujas áreas estão sendo cada vez mais restritas a núcleos que variam quanto ao seu grau de preservação. Nestas áreas, estão presentes diversas espécies de fauna nativa, muitas delas endêmicas, que em conjunto tornam-se seus reguladores naturais (BREDT, 1998). De acordo com Fenton et al (1992), morcegos têm grande potencial como indicadores de disrupção de habitats, além de serem considerados bons materiais de estudos sobre diversidade, devido à grande variedade e abundância de espécies nas regiões tropicais (MELLO, 2002). Da classe Mammalia, a ordem Chiroptera contém atualmente quase 1.000 espécies e representa cerca de um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo. Essa diversidade de formas é superada apenas pela ordem Rodenthia, com cerca de 1.800 espécies. Os morcegos estão distribuídos em duas subordens - Magachiroptera, contendo apenas a família Pteropodidae, que está restrita ao Velho mundo (África, Ásia e Oceania). Nesta subordem encontram-se os morcegos de maior porte, conhecidos popularmente como raposas voadoras, que podem alcançar até 1,7 metros de envergadura e dois quilogramas de peso. 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