Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2013 |
Other Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) |
Download full: | https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2391 |
Summary: | O objetivo da presente revisão sistemática foi traçar a prevalência, as formas de indicação e os efeitos adversos dos suplementos alimentares (SA) e esteroides anabólicos androgênicos (EAA), cujo uso é relatado por praticantes de musculação nas academias de ginástica do Brasil. Para desenvolvimento deste estudo foi realizada, em novembro de 2011, uma busca nas bases de dados Medline, Scielo, Bireme e Lilacs utilizando as palavras-chave: esteroides anabólicos androgênicos, suplementos nutricionais e academias de ginástica. Para ser incluído, o estudo deveria ter investigado o uso de recursos ergogênicos em academias do Brasil. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionadas em um primeiro momento 93 investigações, mas apenas 18 foram incluídas. Os estudos selecionados demonstraram que as regiões Sul e Sudeste são as que possuem maior número de estudos. A maior prevalência de consumo dos SA foi em Belo Horizonte (90,8%), seguido por Vitória (70%), Cascavel (66%) e Curitiba (50,61%), e os produtos mais consumidos foram: proteínas, aminoácidos e creatinas. Para os EAA, a maior prevalência encontrada foi em Belo Horizonte com 85%, seguido por Aracaju (31%) e Rio Grande do Sul (24,9%). Os produtos mais utilizados foram o Decanoato de Nandrolona, a Testosterona e o Estanozolol. Os efeitos colaterais predominantes dos EAA foram surgimento de acne (46 a 94%) e agressividade (47 a 73%). Tanto o consumo de SA quanto o uso dos esteroides anabólicos androgênicos encontram-se exacerbados nas academias brasileiras, principalmente, na região Sudeste. Além disso, o uso abusivo dos EAA ocorre devido à falta de informações sobre suas contra indicações, repercutindo em inúmeros efeitos adversos à saúde. |
id |
SBAFS_3a1c3d4e003e31f52cc68b23658bb16b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rbafs.ojs.emnuvens.com.br:article/2391 |
network_acronym_str |
SBAFS |
network_name_str |
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizadaRecursos ergogênicosSuplementos alimentaresEsteroides anabólicos androgênicosAcademias de ginásticaO objetivo da presente revisão sistemática foi traçar a prevalência, as formas de indicação e os efeitos adversos dos suplementos alimentares (SA) e esteroides anabólicos androgênicos (EAA), cujo uso é relatado por praticantes de musculação nas academias de ginástica do Brasil. Para desenvolvimento deste estudo foi realizada, em novembro de 2011, uma busca nas bases de dados Medline, Scielo, Bireme e Lilacs utilizando as palavras-chave: esteroides anabólicos androgênicos, suplementos nutricionais e academias de ginástica. Para ser incluído, o estudo deveria ter investigado o uso de recursos ergogênicos em academias do Brasil. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionadas em um primeiro momento 93 investigações, mas apenas 18 foram incluídas. Os estudos selecionados demonstraram que as regiões Sul e Sudeste são as que possuem maior número de estudos. A maior prevalência de consumo dos SA foi em Belo Horizonte (90,8%), seguido por Vitória (70%), Cascavel (66%) e Curitiba (50,61%), e os produtos mais consumidos foram: proteínas, aminoácidos e creatinas. Para os EAA, a maior prevalência encontrada foi em Belo Horizonte com 85%, seguido por Aracaju (31%) e Rio Grande do Sul (24,9%). Os produtos mais utilizados foram o Decanoato de Nandrolona, a Testosterona e o Estanozolol. Os efeitos colaterais predominantes dos EAA foram surgimento de acne (46 a 94%) e agressividade (47 a 73%). Tanto o consumo de SA quanto o uso dos esteroides anabólicos androgênicos encontram-se exacerbados nas academias brasileiras, principalmente, na região Sudeste. Além disso, o uso abusivo dos EAA ocorre devido à falta de informações sobre suas contra indicações, repercutindo em inúmeros efeitos adversos à saúde.Sociedade Brasileira de Atividade Física & Saúde2013-05-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/239110.12820/rbafs.v.18n1p16-30Brazilian Journal of Physical Activity & Health; Vol. 18 No. 1 (2013); 16-30Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde; v. 18 n. 1 (2013); 16-302317-1634reponame:Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online)instname:Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS)instacron:SBAFSporhttps://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2391/pdf38Copyright (c) 2013 Fabiana Ranielle de Siqueira Nogueira, Alesandra Souza, Aline Britoinfo:eu-repo/semantics/openAccessNogueira, Fabiana Ranielle de SiqueiraSouza, AlesandraBrito, Aline2024-06-24T13:06:08Zoai:rbafs.ojs.emnuvens.com.br:article/2391Revistahttps://rbafs.org.br/RBAFS/indexONGhttps://rbafs.org.br/RBAFS/oairbafs@sbafs.org.br | gestao+rbafs@lepidus.com.br2317-16341413-3482opendoar:2024-06-24T13:06:08Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) - Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
title |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
spellingShingle |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada Nogueira, Fabiana Ranielle de Siqueira Recursos ergogênicos Suplementos alimentares Esteroides anabólicos androgênicos Academias de ginástica |
title_short |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
title_full |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
title_fullStr |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
title_full_unstemmed |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
title_sort |
Prevalência do uso e efeitos de recursos ergogênicos por praticantes de musculação nas academias brasileiras: uma revisão sistematizada |
author |
Nogueira, Fabiana Ranielle de Siqueira |
author_facet |
Nogueira, Fabiana Ranielle de Siqueira Souza, Alesandra Brito, Aline |
author_role |
author |
author2 |
Souza, Alesandra Brito, Aline |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nogueira, Fabiana Ranielle de Siqueira Souza, Alesandra Brito, Aline |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Recursos ergogênicos Suplementos alimentares Esteroides anabólicos androgênicos Academias de ginástica |
topic |
Recursos ergogênicos Suplementos alimentares Esteroides anabólicos androgênicos Academias de ginástica |
description |
O objetivo da presente revisão sistemática foi traçar a prevalência, as formas de indicação e os efeitos adversos dos suplementos alimentares (SA) e esteroides anabólicos androgênicos (EAA), cujo uso é relatado por praticantes de musculação nas academias de ginástica do Brasil. Para desenvolvimento deste estudo foi realizada, em novembro de 2011, uma busca nas bases de dados Medline, Scielo, Bireme e Lilacs utilizando as palavras-chave: esteroides anabólicos androgênicos, suplementos nutricionais e academias de ginástica. Para ser incluído, o estudo deveria ter investigado o uso de recursos ergogênicos em academias do Brasil. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionadas em um primeiro momento 93 investigações, mas apenas 18 foram incluídas. Os estudos selecionados demonstraram que as regiões Sul e Sudeste são as que possuem maior número de estudos. A maior prevalência de consumo dos SA foi em Belo Horizonte (90,8%), seguido por Vitória (70%), Cascavel (66%) e Curitiba (50,61%), e os produtos mais consumidos foram: proteínas, aminoácidos e creatinas. Para os EAA, a maior prevalência encontrada foi em Belo Horizonte com 85%, seguido por Aracaju (31%) e Rio Grande do Sul (24,9%). Os produtos mais utilizados foram o Decanoato de Nandrolona, a Testosterona e o Estanozolol. Os efeitos colaterais predominantes dos EAA foram surgimento de acne (46 a 94%) e agressividade (47 a 73%). Tanto o consumo de SA quanto o uso dos esteroides anabólicos androgênicos encontram-se exacerbados nas academias brasileiras, principalmente, na região Sudeste. Além disso, o uso abusivo dos EAA ocorre devido à falta de informações sobre suas contra indicações, repercutindo em inúmeros efeitos adversos à saúde. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-05-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2391 10.12820/rbafs.v.18n1p16-30 |
url |
https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2391 |
identifier_str_mv |
10.12820/rbafs.v.18n1p16-30 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2391/pdf38 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Fabiana Ranielle de Siqueira Nogueira, Alesandra Souza, Aline Brito info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Fabiana Ranielle de Siqueira Nogueira, Alesandra Souza, Aline Brito |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Atividade Física & Saúde |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Atividade Física & Saúde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Activity & Health; Vol. 18 No. 1 (2013); 16-30 Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde; v. 18 n. 1 (2013); 16-30 2317-1634 reponame:Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) instname:Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) instacron:SBAFS |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) |
instacron_str |
SBAFS |
institution |
SBAFS |
reponame_str |
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (Online) - Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
rbafs@sbafs.org.br | gestao+rbafs@lepidus.com.br |
_version_ |
1838625826719924224 |