A regressão da cirrose na Hepatite B
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2010 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | https://hdl.handle.net/10316/26057 |
Summary: | Introdução: O vírus da hepatite B é um Hepadnavirívus, com tropismo para os hepatócitos. Em todo o mundo, estima-se a existência de 2 mil milhões de pessoas infectadas com o vírus entre as quais 350 milhões padecem de hepatite B crónica. Por ano morrem aproximadamente 600.000 pessoas devido a hepatite B aguda ou crónica. A resposta imuno mediada decorrente da lesão mantida do vírus nos hepatócitos conduz à formação de fibrose. O esclarecimento dos mecanismos moleculares e celulares que regulam o balanço entre a formação dos constituintes da matriz extracelular e a sua degradação permitem a compreensão do processo da fibrogénese. Esta pressupõe acumulação de matriz extracelular, com alteração dos seus constituintes quer qualitativamente quer quantitativamente. A fibrólise, é o processo de degragação da matriz extra celular e está dependente da actuação de metaloproteases. O desequilíbrio destes processos resulta na acumulação ou diminuição da fibrose. A fibrose hepática é um processo dinâmico e reversível, mas cirrose, último estádio da fibrose, considerada por muitos autores irreversível, pode também regredir desde que se verifique, a remoção do estímulo fibrótico, o vírus, no caso da hepatite B. A morbilidade e a mortalidade na hepatite B crónica, está relacionada com a persistência da replicação viral, evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular. Objectivos: Revisão bibliográfica sobre os resultados obtidos de regressão da fibrose/cirrose em doentes com hepatite B crónica. A regressão da cirrose na Hepatite B 2010 5 Conclusões: Os agentes anti-virais disponíveis para o tratamento da hepatite B crónica apresentam capacidade de controlo da replicação do vírus. A supressão mantida é sinónimo de eficácia terapêutica e modificação natural do curso da doença. A regressão da cirrose na hepatite B crónica, observada em alguns casos, está associada a diminuição da incidência das suas complicaçõese deve constituir um objectivo terapêutico. |
id |
RCAP_fddc6b91df2571c44aa0d27953ae9aa6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/26057 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
A regressão da cirrose na Hepatite BHepatite B crónicaCirrose hepáticaIntrodução: O vírus da hepatite B é um Hepadnavirívus, com tropismo para os hepatócitos. Em todo o mundo, estima-se a existência de 2 mil milhões de pessoas infectadas com o vírus entre as quais 350 milhões padecem de hepatite B crónica. Por ano morrem aproximadamente 600.000 pessoas devido a hepatite B aguda ou crónica. A resposta imuno mediada decorrente da lesão mantida do vírus nos hepatócitos conduz à formação de fibrose. O esclarecimento dos mecanismos moleculares e celulares que regulam o balanço entre a formação dos constituintes da matriz extracelular e a sua degradação permitem a compreensão do processo da fibrogénese. Esta pressupõe acumulação de matriz extracelular, com alteração dos seus constituintes quer qualitativamente quer quantitativamente. A fibrólise, é o processo de degragação da matriz extra celular e está dependente da actuação de metaloproteases. O desequilíbrio destes processos resulta na acumulação ou diminuição da fibrose. A fibrose hepática é um processo dinâmico e reversível, mas cirrose, último estádio da fibrose, considerada por muitos autores irreversível, pode também regredir desde que se verifique, a remoção do estímulo fibrótico, o vírus, no caso da hepatite B. A morbilidade e a mortalidade na hepatite B crónica, está relacionada com a persistência da replicação viral, evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular. Objectivos: Revisão bibliográfica sobre os resultados obtidos de regressão da fibrose/cirrose em doentes com hepatite B crónica. A regressão da cirrose na Hepatite B 2010 5 Conclusões: Os agentes anti-virais disponíveis para o tratamento da hepatite B crónica apresentam capacidade de controlo da replicação do vírus. A supressão mantida é sinónimo de eficácia terapêutica e modificação natural do curso da doença. A regressão da cirrose na hepatite B crónica, observada em alguns casos, está associada a diminuição da incidência das suas complicaçõese deve constituir um objectivo terapêutico.2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://hdl.handle.net/10316/26057https://hdl.handle.net/10316/26057porPinto, Carla Sofia Madureirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/26057Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:56:51.875059Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
title |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
spellingShingle |
A regressão da cirrose na Hepatite B Pinto, Carla Sofia Madureira Hepatite B crónica Cirrose hepática |
title_short |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
title_full |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
title_fullStr |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
title_full_unstemmed |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
title_sort |
A regressão da cirrose na Hepatite B |
author |
Pinto, Carla Sofia Madureira |
author_facet |
Pinto, Carla Sofia Madureira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinto, Carla Sofia Madureira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hepatite B crónica Cirrose hepática |
topic |
Hepatite B crónica Cirrose hepática |
description |
Introdução: O vírus da hepatite B é um Hepadnavirívus, com tropismo para os hepatócitos. Em todo o mundo, estima-se a existência de 2 mil milhões de pessoas infectadas com o vírus entre as quais 350 milhões padecem de hepatite B crónica. Por ano morrem aproximadamente 600.000 pessoas devido a hepatite B aguda ou crónica. A resposta imuno mediada decorrente da lesão mantida do vírus nos hepatócitos conduz à formação de fibrose. O esclarecimento dos mecanismos moleculares e celulares que regulam o balanço entre a formação dos constituintes da matriz extracelular e a sua degradação permitem a compreensão do processo da fibrogénese. Esta pressupõe acumulação de matriz extracelular, com alteração dos seus constituintes quer qualitativamente quer quantitativamente. A fibrólise, é o processo de degragação da matriz extra celular e está dependente da actuação de metaloproteases. O desequilíbrio destes processos resulta na acumulação ou diminuição da fibrose. A fibrose hepática é um processo dinâmico e reversível, mas cirrose, último estádio da fibrose, considerada por muitos autores irreversível, pode também regredir desde que se verifique, a remoção do estímulo fibrótico, o vírus, no caso da hepatite B. A morbilidade e a mortalidade na hepatite B crónica, está relacionada com a persistência da replicação viral, evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular. Objectivos: Revisão bibliográfica sobre os resultados obtidos de regressão da fibrose/cirrose em doentes com hepatite B crónica. A regressão da cirrose na Hepatite B 2010 5 Conclusões: Os agentes anti-virais disponíveis para o tratamento da hepatite B crónica apresentam capacidade de controlo da replicação do vírus. A supressão mantida é sinónimo de eficácia terapêutica e modificação natural do curso da doença. A regressão da cirrose na hepatite B crónica, observada em alguns casos, está associada a diminuição da incidência das suas complicaçõese deve constituir um objectivo terapêutico. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10316/26057 https://hdl.handle.net/10316/26057 |
url |
https://hdl.handle.net/10316/26057 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833602201340084224 |