Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2023 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/49233 |
Summary: | Cada vez mais surgem novas estirpes bacterianas multirresistentes, resistentes ao arse-nal de antibióticos disponíveis para as combater (Huemer et al., 2020), constituindo uma das maiores ameaças para a saúde pública da atualidade (Hess, 2021). É estimado que até 2050 o número de infeções provocadas por estirpes multirresistentes ultrapassará os 10 milhões mun-dialmente e que estas levarão a um aumento significativo de mortes, ultrapassando o número de mortes provocadas por cancro (The Review, 2014). Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento de resistências, como a uti-lização incorreta de antibióticos, o que inclui a utilização em excesso de antibióticos de largo espectro, a aquisição de resistências devido a transferência horizontal de genes específicos como também um processo evolutivo por parte das bactérias (Courvalin, 2016). No lado da indústria, o pipeline para novos antibióticos encontra-se escasso por diver-sos motivos, como o elevadíssimo custo de pesquisa e desenvolvimento. A ausência de novos antibióticos deixa poucas opções para o combate contra o aparecimento destas estirpes (Lewis, 2015). Por este motivo é essencial o desenvolvimento de novos antibióticos como também desenvolver estratégias para a ideação de novos antibióticos que se alarguem para além dos convencionais utilizados até hoje. Estas estratégias têm incluído a pesquisa de novos alvos terapêuticos (Lewis, 2015), a inibição dos mecanismos de resistência antibiótica microbiana (Wetzel et al., 2021), a adoção do conceito multi-target (Wetzel et al., 2021), a utilização de péptidos antimicrobianos (Bopa-rai & Sharma, 2019), o desenvolvimento de antibacterianos inorgânicos ou/e organometálicos (Hess, 2021) e a aplicação de bacteriófagos (Song & Chung, 2010). |
id |
RCAP_fcaa23dea76ae05b6959b0807dbeb9dc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/49233 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticosNovos antibióticosResistênciasAlvosAntimicrobianoCada vez mais surgem novas estirpes bacterianas multirresistentes, resistentes ao arse-nal de antibióticos disponíveis para as combater (Huemer et al., 2020), constituindo uma das maiores ameaças para a saúde pública da atualidade (Hess, 2021). É estimado que até 2050 o número de infeções provocadas por estirpes multirresistentes ultrapassará os 10 milhões mun-dialmente e que estas levarão a um aumento significativo de mortes, ultrapassando o número de mortes provocadas por cancro (The Review, 2014). Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento de resistências, como a uti-lização incorreta de antibióticos, o que inclui a utilização em excesso de antibióticos de largo espectro, a aquisição de resistências devido a transferência horizontal de genes específicos como também um processo evolutivo por parte das bactérias (Courvalin, 2016). No lado da indústria, o pipeline para novos antibióticos encontra-se escasso por diver-sos motivos, como o elevadíssimo custo de pesquisa e desenvolvimento. A ausência de novos antibióticos deixa poucas opções para o combate contra o aparecimento destas estirpes (Lewis, 2015). Por este motivo é essencial o desenvolvimento de novos antibióticos como também desenvolver estratégias para a ideação de novos antibióticos que se alarguem para além dos convencionais utilizados até hoje. Estas estratégias têm incluído a pesquisa de novos alvos terapêuticos (Lewis, 2015), a inibição dos mecanismos de resistência antibiótica microbiana (Wetzel et al., 2021), a adoção do conceito multi-target (Wetzel et al., 2021), a utilização de péptidos antimicrobianos (Bopa-rai & Sharma, 2019), o desenvolvimento de antibacterianos inorgânicos ou/e organometálicos (Hess, 2021) e a aplicação de bacteriófagos (Song & Chung, 2010).Ascenso, CarlaRepositório ComumLopes, Bernardo Pereira Martins Dias2024-01-22T11:36:06Z2023-12-112023-12-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/49233urn:tid:203459229porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-01T16:48:59Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/49233Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:44:53.164281Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
title |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
spellingShingle |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos Lopes, Bernardo Pereira Martins Dias Novos antibióticos Resistências Alvos Antimicrobiano |
title_short |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
title_full |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
title_fullStr |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
title_full_unstemmed |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
title_sort |
Estratégias moleculares para o desenvolvimento de novos antibióticos |
author |
Lopes, Bernardo Pereira Martins Dias |
author_facet |
Lopes, Bernardo Pereira Martins Dias |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Ascenso, Carla Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes, Bernardo Pereira Martins Dias |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Novos antibióticos Resistências Alvos Antimicrobiano |
topic |
Novos antibióticos Resistências Alvos Antimicrobiano |
description |
Cada vez mais surgem novas estirpes bacterianas multirresistentes, resistentes ao arse-nal de antibióticos disponíveis para as combater (Huemer et al., 2020), constituindo uma das maiores ameaças para a saúde pública da atualidade (Hess, 2021). É estimado que até 2050 o número de infeções provocadas por estirpes multirresistentes ultrapassará os 10 milhões mun-dialmente e que estas levarão a um aumento significativo de mortes, ultrapassando o número de mortes provocadas por cancro (The Review, 2014). Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento de resistências, como a uti-lização incorreta de antibióticos, o que inclui a utilização em excesso de antibióticos de largo espectro, a aquisição de resistências devido a transferência horizontal de genes específicos como também um processo evolutivo por parte das bactérias (Courvalin, 2016). No lado da indústria, o pipeline para novos antibióticos encontra-se escasso por diver-sos motivos, como o elevadíssimo custo de pesquisa e desenvolvimento. A ausência de novos antibióticos deixa poucas opções para o combate contra o aparecimento destas estirpes (Lewis, 2015). Por este motivo é essencial o desenvolvimento de novos antibióticos como também desenvolver estratégias para a ideação de novos antibióticos que se alarguem para além dos convencionais utilizados até hoje. Estas estratégias têm incluído a pesquisa de novos alvos terapêuticos (Lewis, 2015), a inibição dos mecanismos de resistência antibiótica microbiana (Wetzel et al., 2021), a adoção do conceito multi-target (Wetzel et al., 2021), a utilização de péptidos antimicrobianos (Bopa-rai & Sharma, 2019), o desenvolvimento de antibacterianos inorgânicos ou/e organometálicos (Hess, 2021) e a aplicação de bacteriófagos (Song & Chung, 2010). |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-12-11 2023-12-11T00:00:00Z 2024-01-22T11:36:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/49233 urn:tid:203459229 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/49233 |
identifier_str_mv |
urn:tid:203459229 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833602140455567360 |