Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2011 |
Other Authors: | |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.19/1616 |
Summary: | Introdução: O AVC surge entre as principais causas de incapacidade e deturpação funcional. Para GREVE (2007), a mensuração da independência/dependência funcional, permite o acompanhamento da evolução do doente no seu processo de reabilitação. Objectivo: Comparar as diferenças na evolução funcional através da aplicação da MIF na admissão na UC de Anadia, ao fim de um mês e ao fim de três meses, identificando as variáveis com maior impacto na independência funcional. Metodologia: Estudo baseado numa análise quantitativa, descritivo-correlacional e transversal que constou de 105 sujeitos: sexo masculino (54,30%) e sexo feminino (45,70%) com o diagnóstico de AVC, sendo o Isquémico mais representativo da amostra (83,80%) no território da ACM (59,00%). As idades estiveram compreendidas entre 39 e 95 anos com média de 73,92 anos e Dp de 12 anos. Resultados: Através dos testes de Friedman, Mann-Whitney e Kruskall-Wallis, constatou-se diferença significativa entre as três aplicações e a independência funcional. Os homens com lesão hemisférica esquerda influenciam a independência funcional da primeira para a terceira e da segunda para a terceira aplicações. A continuidade com reabilitação revelou-se significativa na recuperação funcional. Os doentes com apenas uma ocorrência de AVC apresentam melhor funcionalidade da primeira para a segunda aplicação. Verificada diferença significativa da coabitação na independência funcional na Locomoção e Mobilidade. O tipo de AVC, Hemisfério afectado, continuidade com reabilitação e a primeira ocorrência de AVC influenciam a independência funcional em dimensões específicas para cada variável referida. Conclusão: As variáveis clínicas exercem uma maior influência na independência funcional quando testadas dimensão a dimensão. A existência de diferenças estatisticamente significativas destas variáveis na independência funcional é de uma forma geral, mais verificada em indivíduos do sexo masculino, com apenas um enfarte isquémico à esquerda e que dão continuidade à reabilitação. Estas diferenças variam em função das dimensões da escala. Palavras-chave: Independência Funcional; Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação. |
id |
RCAP_fbc9cda308fce773d736bcd52a50572a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1616 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicasAcidente vascular cerebralFactores epidemiológicosReabilitaçãoRecuperação da funçãoEpidemiologic factorsRecovery of functionRehabilitationStrokeIntrodução: O AVC surge entre as principais causas de incapacidade e deturpação funcional. Para GREVE (2007), a mensuração da independência/dependência funcional, permite o acompanhamento da evolução do doente no seu processo de reabilitação. Objectivo: Comparar as diferenças na evolução funcional através da aplicação da MIF na admissão na UC de Anadia, ao fim de um mês e ao fim de três meses, identificando as variáveis com maior impacto na independência funcional. Metodologia: Estudo baseado numa análise quantitativa, descritivo-correlacional e transversal que constou de 105 sujeitos: sexo masculino (54,30%) e sexo feminino (45,70%) com o diagnóstico de AVC, sendo o Isquémico mais representativo da amostra (83,80%) no território da ACM (59,00%). As idades estiveram compreendidas entre 39 e 95 anos com média de 73,92 anos e Dp de 12 anos. Resultados: Através dos testes de Friedman, Mann-Whitney e Kruskall-Wallis, constatou-se diferença significativa entre as três aplicações e a independência funcional. Os homens com lesão hemisférica esquerda influenciam a independência funcional da primeira para a terceira e da segunda para a terceira aplicações. A continuidade com reabilitação revelou-se significativa na recuperação funcional. Os doentes com apenas uma ocorrência de AVC apresentam melhor funcionalidade da primeira para a segunda aplicação. Verificada diferença significativa da coabitação na independência funcional na Locomoção e Mobilidade. O tipo de AVC, Hemisfério afectado, continuidade com reabilitação e a primeira ocorrência de AVC influenciam a independência funcional em dimensões específicas para cada variável referida. Conclusão: As variáveis clínicas exercem uma maior influência na independência funcional quando testadas dimensão a dimensão. A existência de diferenças estatisticamente significativas destas variáveis na independência funcional é de uma forma geral, mais verificada em indivíduos do sexo masculino, com apenas um enfarte isquémico à esquerda e que dão continuidade à reabilitação. Estas diferenças variam em função das dimensões da escala. Palavras-chave: Independência Funcional; Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação.Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de ViseuInstituto Politécnico de ViseuCerveira, Joel AndradeMoreira, Maria Helena Encarnação, orient.2013-03-07T10:21:26Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1616porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-06T14:06:19Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1616Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T00:16:12.788662Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
title |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
spellingShingle |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas Cerveira, Joel Andrade Acidente vascular cerebral Factores epidemiológicos Reabilitação Recuperação da função Epidemiologic factors Recovery of function Rehabilitation Stroke |
title_short |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
title_full |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
title_fullStr |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
title_full_unstemmed |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
title_sort |
Independência funcional nos doentes com AVC: determinantes socio-demográficas e clínicas |
author |
Cerveira, Joel Andrade |
author_facet |
Cerveira, Joel Andrade Moreira, Maria Helena Encarnação, orient. |
author_role |
author |
author2 |
Moreira, Maria Helena Encarnação, orient. |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico de Viseu |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cerveira, Joel Andrade Moreira, Maria Helena Encarnação, orient. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Acidente vascular cerebral Factores epidemiológicos Reabilitação Recuperação da função Epidemiologic factors Recovery of function Rehabilitation Stroke |
topic |
Acidente vascular cerebral Factores epidemiológicos Reabilitação Recuperação da função Epidemiologic factors Recovery of function Rehabilitation Stroke |
description |
Introdução: O AVC surge entre as principais causas de incapacidade e deturpação funcional. Para GREVE (2007), a mensuração da independência/dependência funcional, permite o acompanhamento da evolução do doente no seu processo de reabilitação. Objectivo: Comparar as diferenças na evolução funcional através da aplicação da MIF na admissão na UC de Anadia, ao fim de um mês e ao fim de três meses, identificando as variáveis com maior impacto na independência funcional. Metodologia: Estudo baseado numa análise quantitativa, descritivo-correlacional e transversal que constou de 105 sujeitos: sexo masculino (54,30%) e sexo feminino (45,70%) com o diagnóstico de AVC, sendo o Isquémico mais representativo da amostra (83,80%) no território da ACM (59,00%). As idades estiveram compreendidas entre 39 e 95 anos com média de 73,92 anos e Dp de 12 anos. Resultados: Através dos testes de Friedman, Mann-Whitney e Kruskall-Wallis, constatou-se diferença significativa entre as três aplicações e a independência funcional. Os homens com lesão hemisférica esquerda influenciam a independência funcional da primeira para a terceira e da segunda para a terceira aplicações. A continuidade com reabilitação revelou-se significativa na recuperação funcional. Os doentes com apenas uma ocorrência de AVC apresentam melhor funcionalidade da primeira para a segunda aplicação. Verificada diferença significativa da coabitação na independência funcional na Locomoção e Mobilidade. O tipo de AVC, Hemisfério afectado, continuidade com reabilitação e a primeira ocorrência de AVC influenciam a independência funcional em dimensões específicas para cada variável referida. Conclusão: As variáveis clínicas exercem uma maior influência na independência funcional quando testadas dimensão a dimensão. A existência de diferenças estatisticamente significativas destas variáveis na independência funcional é de uma forma geral, mais verificada em indivíduos do sexo masculino, com apenas um enfarte isquémico à esquerda e que dão continuidade à reabilitação. Estas diferenças variam em função das dimensões da escala. Palavras-chave: Independência Funcional; Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011 2011-01-01T00:00:00Z 2013-03-07T10:21:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.19/1616 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.19/1616 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de Viseu |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de Viseu |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833600465909055488 |