Sobre a existência de cerâmicas impressas e incisas no neolítico final estremenho
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Publication Date: | 1994 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.2/5823 |
Summary: | Tradicionalmente, a bibliografia arqueológica portuguesa tende a integrar o grosso das cerâmicas neolíticas não cardiais, decoradas por incisões ou impressões, num momento designado por "Neolítico antigo evolucionado". Tal esquema faria corresponder, assim, as fases média e final do Neolítico a uma rarefacção de cerâmicas decoradas, com excepção dos bordos denteados. Porém, esta posição parece afigurar-se pouco adequada à complexidade evidenciada em recentes e amplas estratigrafias, publicadas em Espanha onde está bem documentada uma longa perduração de elementos anteriormente considerados característicos do Neolítico antigo. Tal é o caso das cerâmicas impressas e incisas que parecem possuir uma longa vida, como foi documentado na Cueva de Dehesilla, na Andaluzia Ocidental (Acosta & Pellicer, 1990). As considerações que se seguem, no sentido de contribuirem para o esclarecimento da cronologia deste conjunto cerâmico, circunscrevem-se, no essencial, à região estremenha, embora noutras estações portuguesas, peças idênticas estejam documentadas. |
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Sobre a existência de cerâmicas impressas e incisas no neolítico final estremenhoArqueologiaHistóriaCerâmicas impressasNeolíticoPortugalTradicionalmente, a bibliografia arqueológica portuguesa tende a integrar o grosso das cerâmicas neolíticas não cardiais, decoradas por incisões ou impressões, num momento designado por "Neolítico antigo evolucionado". Tal esquema faria corresponder, assim, as fases média e final do Neolítico a uma rarefacção de cerâmicas decoradas, com excepção dos bordos denteados. Porém, esta posição parece afigurar-se pouco adequada à complexidade evidenciada em recentes e amplas estratigrafias, publicadas em Espanha onde está bem documentada uma longa perduração de elementos anteriormente considerados característicos do Neolítico antigo. Tal é o caso das cerâmicas impressas e incisas que parecem possuir uma longa vida, como foi documentado na Cueva de Dehesilla, na Andaluzia Ocidental (Acosta & Pellicer, 1990). As considerações que se seguem, no sentido de contribuirem para o esclarecimento da cronologia deste conjunto cerâmico, circunscrevem-se, no essencial, à região estremenha, embora noutras estações portuguesas, peças idênticas estejam documentadas.Associação dos Arqueólogos PortuguesesRepositório AbertoCarreira, Júlio RoqueCardoso, João Luís2016-12-05T15:24:48Z19941994-01-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/5823porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-26T09:37:11Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/5823Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T21:03:34.817063Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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