Manuel Vicente explicado… viragem a Sul
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2016 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/11144/2745 |
Summary: | Manuel Vicente pode ser explicado de muitas maneiras. Nasceu em Lisboa em 1934 e morreu, na mesma cidade, em 2013. Era um homem de uma enorme cultura europeia, temperada pelas passagens pela América de Louis Kahn e de Robert Venturi, gigantes com quem privou. Um habitante sempre em trânsito em Macau, na direção do Oriente. Um ser assombrado em Goa. Um lisboeta “ferrenho”. Um colecionador de artefactos. Um narrador de memórias inventadas. Um voyeur na melhor tradição arquitetónica. Um professor. Um pós-moderno. Manuel Vicente manifestou, desde cedo, a sua empatia para com um mundo não completamente das luzes, porque disponível à imprevisibilidade e a uma incongruência minimamente regrada. Ser arquiteto – para si – “era realmente uma vida mais do que uma profissão”, como confirmou em depoimento, nos anos oitenta do século passado. |
id |
RCAP_f1b61db88beb02b9e011e77c8bb42fbf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/2745 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Manuel Vicente explicado… viragem a SulManuel Vicente explained ... turning SouthManuel VicenteMacauKahnPós-modernismoPós-colonialismoVenturiPostmodernismPostcolonialismManuel Vicente pode ser explicado de muitas maneiras. Nasceu em Lisboa em 1934 e morreu, na mesma cidade, em 2013. Era um homem de uma enorme cultura europeia, temperada pelas passagens pela América de Louis Kahn e de Robert Venturi, gigantes com quem privou. Um habitante sempre em trânsito em Macau, na direção do Oriente. Um ser assombrado em Goa. Um lisboeta “ferrenho”. Um colecionador de artefactos. Um narrador de memórias inventadas. Um voyeur na melhor tradição arquitetónica. Um professor. Um pós-moderno. Manuel Vicente manifestou, desde cedo, a sua empatia para com um mundo não completamente das luzes, porque disponível à imprevisibilidade e a uma incongruência minimamente regrada. Ser arquiteto – para si – “era realmente uma vida mais do que uma profissão”, como confirmou em depoimento, nos anos oitenta do século passado.Manuel Vicente can be explained in many ways. He was born in Lisbon in 1934 and died there in 2013. He was a man with a huge European culture, tempered by visits to the America of Louis Kahn and Robert Venturi, giants with whom he was in close contact. He was always in transit to Macao, towards the East. A man who felt flabbergasted in Goa. A fierce Lisbonite. An artefact collector. A narrator of invented memories. A voyeur in the best architectural tradition. A teacher. A postmodern. From an early age, Manuel Vicente expressed his empathy for a world not completely made of lights, because it made itself available to unpredictability and a minimally regulated incongruity. For him, to be an architect "was really a life more than a profession," as he testified in a testimony in the 1980s.2016-09-23T10:14:20Z2016-06-01T00:00:00Z2016-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/2745por2182-4339Milheiro, Ana Vazinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-08-01T02:02:32Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2745Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T18:40:50.579806Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul Manuel Vicente explained ... turning South |
title |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul |
spellingShingle |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul Milheiro, Ana Vaz Manuel Vicente Macau Kahn Pós-modernismo Pós-colonialismo Venturi Postmodernism Postcolonialism |
title_short |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul |
title_full |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul |
title_fullStr |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul |
title_full_unstemmed |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul |
title_sort |
Manuel Vicente explicado… viragem a Sul |
author |
Milheiro, Ana Vaz |
author_facet |
Milheiro, Ana Vaz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Milheiro, Ana Vaz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Manuel Vicente Macau Kahn Pós-modernismo Pós-colonialismo Venturi Postmodernism Postcolonialism |
topic |
Manuel Vicente Macau Kahn Pós-modernismo Pós-colonialismo Venturi Postmodernism Postcolonialism |
description |
Manuel Vicente pode ser explicado de muitas maneiras. Nasceu em Lisboa em 1934 e morreu, na mesma cidade, em 2013. Era um homem de uma enorme cultura europeia, temperada pelas passagens pela América de Louis Kahn e de Robert Venturi, gigantes com quem privou. Um habitante sempre em trânsito em Macau, na direção do Oriente. Um ser assombrado em Goa. Um lisboeta “ferrenho”. Um colecionador de artefactos. Um narrador de memórias inventadas. Um voyeur na melhor tradição arquitetónica. Um professor. Um pós-moderno. Manuel Vicente manifestou, desde cedo, a sua empatia para com um mundo não completamente das luzes, porque disponível à imprevisibilidade e a uma incongruência minimamente regrada. Ser arquiteto – para si – “era realmente uma vida mais do que uma profissão”, como confirmou em depoimento, nos anos oitenta do século passado. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-09-23T10:14:20Z 2016-06-01T00:00:00Z 2016-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/2745 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/2745 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-4339 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833597588992950272 |