Flexibilidade na comparação multiplicativa : um estudo com alunos do 2.º ciclo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/42867 |
Resumo: | Este estudo incide na aprendizagem da Matemática e tem como objetivo compreender o modo como alunos do 6.º ano desenvolvem a proporcionalidade, no contexto de exploração de tarefas de comparação multiplicativa. Mais especificamente, pretende responder a duas questões. A primeira, surge relacionada com a caracterização da evolução da aprendizagem da comparação multiplicativa; e a segunda, aparece ligada às conexões entre a compreensão dos aspetos proporcionais das estruturas multiplicativas, em particular, dos conceitos de razão e de proporção, e a flexibilidade de estratégias de resolução e de representações utilizadas pelos alunos. A fundamentação teórica apresenta três temáticas: estruturas multiplicativas e raciocínio proporcional, representações na aprendizagem matemática e flexibilidade na aprendizagem matemática. Discutem-se, sob diferentes perspetivas, os conceitos de comparação multiplicativa, razão e proporção. Referem-se os modos de representação e a sua ligação à compreensão destes conceitos. Menciona-se a flexibilidade na construção de estratégias, no uso de representações, na criatividade e, em concreto, na resolução de tarefas de comparação multiplicativa. O estudo segue uma metodologia de investigação baseada em design, na modalidade de experiência de ensino conduzida a partir de uma conjetura, concretizada em dois ciclos de experiência. Os participantes são os alunos de duas turmas do 6.º ano de escolaridade e as respetivas professoras. A análise dos dados permite concluir que existe, nos dois ciclos de experiência, evolução na aprendizagem da comparação multiplicativa. O raciocínio dos alunos é desenvolvido somente dentro de um espaço de medida, mas as suas estratégias de resolução permitem marcar um percurso que se inicia na não quantificação e prossegue para a necessidade de quantificar e de utilizar estratégias aditivas e multiplicativas, apoiadas em representações simbólicas de razão (na forma de fração, tabelas e linhas numéricas duplas). Quando usam estratégias e representações adequadas, os alunos não mostram grande apetência para as alterar. No entanto, ao resolverem as tarefas identifica-se o uso de relações numéricas multiplicativas e de propriedades da operação multiplicação que articulam com as estratégias e as representações a que recorrem. |
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A fundamentação teórica apresenta três temáticas: estruturas multiplicativas e raciocínio proporcional, representações na aprendizagem matemática e flexibilidade na aprendizagem matemática. Discutem-se, sob diferentes perspetivas, os conceitos de comparação multiplicativa, razão e proporção. Referem-se os modos de representação e a sua ligação à compreensão destes conceitos. Menciona-se a flexibilidade na construção de estratégias, no uso de representações, na criatividade e, em concreto, na resolução de tarefas de comparação multiplicativa. O estudo segue uma metodologia de investigação baseada em design, na modalidade de experiência de ensino conduzida a partir de uma conjetura, concretizada em dois ciclos de experiência. Os participantes são os alunos de duas turmas do 6.º ano de escolaridade e as respetivas professoras. A análise dos dados permite concluir que existe, nos dois ciclos de experiência, evolução na aprendizagem da comparação multiplicativa. O raciocínio dos alunos é desenvolvido somente dentro de um espaço de medida, mas as suas estratégias de resolução permitem marcar um percurso que se inicia na não quantificação e prossegue para a necessidade de quantificar e de utilizar estratégias aditivas e multiplicativas, apoiadas em representações simbólicas de razão (na forma de fração, tabelas e linhas numéricas duplas). Quando usam estratégias e representações adequadas, os alunos não mostram grande apetência para as alterar. No entanto, ao resolverem as tarefas identifica-se o uso de relações numéricas multiplicativas e de propriedades da operação multiplicação que articulam com as estratégias e as representações a que recorrem.This study focuses on process of learning mathematics and aims to understand how 6th grade students develop proportionality in the context of exploring multiplicative comparison tasks. More specifically, it intends to answer two questions. The first is related to the characterization of the learning trajectory of the multiplicative comparison; and the second is linked to the connections between the understanding of the proportional aspects of the multiplicative structures, the concepts of ratio and proportion, and the flexibility of resolution strategies and representations used by the students. The theoretical framework presents three themes: multiplicative structures and proportional reasoning, representations in mathematical learning and flexibility in mathematical learning. From different perspectives, the concepts of multiplicative comparison, ratio and proportion are discussed. An overview of the modes of representation and their connection to the understanding of these concepts is offered. Moreover, flexibility is discussed in context of construction of strategies, use of representations, creativity, and resolution of multiplicative comparison tasks. The study follows a design-based research methodology, in the modality of teaching experiment conducted from a conjecture, comprised of two cycles of experience. Participants are students from two 6th grade classes and their respective teachers. The analysis of the data allows us to conclude that there is an evolution in the learning of the multiplicative comparison in both cycles of experience. Students' reasoning is only developed within a space of measures, but their resolution strategies make it possible to delineate a path that begins with non-quantification and progresses towards the need to quantify and to use additive and multiplicative strategies, which are supported by symbolic representations of ratio (in the form of fraction, tables and double numeric rows). When using appropriate strategies and representations, students are unwilling to change them. However, when solving the tasks, one identifies the use of multiplicative numerical relations and multiplication operation properties that articulate with the strategies and representations they use.Brocardo, Joana Maria LeitãoRepositório da Universidade de LisboaCebola, Graça Maria Gaspar2020-04-15T14:07:01Z2019-122019-092019-12-01T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42867TID:101486910porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-17T14:18:15Zoai:repositorio.ulisboa.pt:10451/42867Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T03:08:09.568847Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Este estudo incide na aprendizagem da Matemática e tem como objetivo compreender o modo como alunos do 6.º ano desenvolvem a proporcionalidade, no contexto de exploração de tarefas de comparação multiplicativa. Mais especificamente, pretende responder a duas questões. A primeira, surge relacionada com a caracterização da evolução da aprendizagem da comparação multiplicativa; e a segunda, aparece ligada às conexões entre a compreensão dos aspetos proporcionais das estruturas multiplicativas, em particular, dos conceitos de razão e de proporção, e a flexibilidade de estratégias de resolução e de representações utilizadas pelos alunos. A fundamentação teórica apresenta três temáticas: estruturas multiplicativas e raciocínio proporcional, representações na aprendizagem matemática e flexibilidade na aprendizagem matemática. Discutem-se, sob diferentes perspetivas, os conceitos de comparação multiplicativa, razão e proporção. Referem-se os modos de representação e a sua ligação à compreensão destes conceitos. Menciona-se a flexibilidade na construção de estratégias, no uso de representações, na criatividade e, em concreto, na resolução de tarefas de comparação multiplicativa. O estudo segue uma metodologia de investigação baseada em design, na modalidade de experiência de ensino conduzida a partir de uma conjetura, concretizada em dois ciclos de experiência. Os participantes são os alunos de duas turmas do 6.º ano de escolaridade e as respetivas professoras. A análise dos dados permite concluir que existe, nos dois ciclos de experiência, evolução na aprendizagem da comparação multiplicativa. O raciocínio dos alunos é desenvolvido somente dentro de um espaço de medida, mas as suas estratégias de resolução permitem marcar um percurso que se inicia na não quantificação e prossegue para a necessidade de quantificar e de utilizar estratégias aditivas e multiplicativas, apoiadas em representações simbólicas de razão (na forma de fração, tabelas e linhas numéricas duplas). Quando usam estratégias e representações adequadas, os alunos não mostram grande apetência para as alterar. No entanto, ao resolverem as tarefas identifica-se o uso de relações numéricas multiplicativas e de propriedades da operação multiplicação que articulam com as estratégias e as representações a que recorrem. |
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