Estudos de adubação fosfatada em oliveira

Bibliographic Details
Main Author: Ferreira, Isabel Q.
Publication Date: 2016
Other Authors: Arrobas, Margarida, Rodrigues, M.A.
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/15190
Summary: Em Trás-os-Montes, Portugal, uma ampla maioria de solos apresenta teores de fósforo no solo baixos ou mesmo muito baixos. No entanto, quando avaliado o estado nutricional em fósforo dos olivais, através de análise foliar, os resultados situam-se frequentemente dentro da gama "adequado". Esta aparente discrepância regional entre resultados de análise de terras e de tecidos vegetais, associada ao reduzido trabalho de investigação que existe a nível internacional sobre fertilização fosfatada em olival são a razão deste trabalho. Estão instalados dois ensaios de campo em Bragança, na Qta do Pinheiro Manso, com a cultivar Cobrançosa. O primeiro ensaio foi instalado em março de 2013 num olival de sequeiro com três anos de idade com as árvores plantadas num compasso 6 x 7 m. Um segundo ensaio foi instalado no mesmo local propositadamente com objetivo de investigação. As árvores foram plantadas em linhas espaçadas de 6 m com distância entre plantas na linha de l m. Em ambos os ensaios foram definidas duas modalidades de fertilização, com fósforo (o adubo foi distribuído, respetivamente, em 16 e 4 m2 por árvore, com adubação na unidade de área equivalente a 150 kg P20s/ha) e sem aplicação de fósforo ao solo. Completa o desenho experimental um ensaio em vasos, que inclui solos de três proveniências e três doses de fósforo (0, 0.8 e 1.6 g PiOs/vaso) integrados num delineamento fatorial. Ao longo dos anos têm sido avaliados parâmetros biométricos nas árvores, a composição mineral das folhas, a disponibilidade de fósforo no solo e a produção de azeitona no primeiro ensaio. Apesar dos teores de fósforo no solo nos ensaios de campo serem mais elevados nas modalidades fertilizadas, devido à aplicação do nutriente como fertilizante, não foram detetadas ainda diferenças significativas no diâmetro do tronco nem no teor de fósforo nas folhas. Contudo, a produção de azeitona no primeiro ensaio descrito revela tendência para ser mais elevada na modalidade fertilizada embora a diferença de médias não tenha sido estatisticamente significativa. No ensaio em vasos foram já registadas diferenças significativas na concentração de fósforo nos tecidos, em função do teor inicial de fósforo no solo e da aplicação de fósforo como fertilizante.
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