Resposta da oliveira à disponibilidade de azoto no solo
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Publication Date: | 2016 |
Other Authors: | , |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/15194 |
Summary: | O azoto é o elemento mineral que mais limita a produtividade das plantas em ecossistemas naturais e agrícolas, salvo situações particulares de limitação severa de outro(s) nutriente(s). A resposta ao azoto aplicado depende sobretudo do potencial de produção da cultura (que reflete a exportação de nutriente) e também da disponibilidade natural de azoto no solo, que pode ser elevada em situações em que, por exemplo, se utilizem cobertos vegetais à base de leguminosas. Para estudar a resposta da oliveira à aplicação de azoto foram instalados três ensaios independentes com a cultivar Cobrançosa. Um ensaio foi instalado em março de 2013, num olival jovem de três anos de idade situado em Bragança na Qta do Pinheiro Manso num compasso de 6x7 m. O delineamento experimental consistiu em duas modalidades de fertilizaçao, com azoto (96 g N/árvore, aplicado em área de 16 m2 em volta da árvore) e sem fertilizante azotado (testemunha). Um segundo ensaio foi instalado no mesmo local, sendo as jovens árvores plantadas em março de 2013 em linhas afastadas de 6 m e com as plantas afastadas l m na linha. O delineamento experimental envolveu também duas modalidades de fertilizaçao, com 5 g N/planta (aplicado em área de 2m2 em volta da planta) e sem fertilizante azotado. Um terceiro ensaio, consistindo numa experiência em vasos (3 kg terra), recebeu quatro modalidades de fertilizaçao azotada, com doses de azoto de O (NO), 0.4 (N1), 0.8 (N2) e 1.6 (N3) g N por vaso. Foram efetuadas diversas medições biométricas, dependendo da experiência, foi monitorizado o estado nutricional das plantas, determinados diversos parâmetros da fertilidade do solo e avaliada a produção de azeitona no caso da primeira experiência. Diversos parâmetros biométricos avaliados (altura das plantas, diâmetro do tronco) têm revelado diferenças significativas entre tratamentos. Contudo, a concentração de azoto nas folhas tem sido o parâmetro que melhor tem discriminado o efeito dos tratamentos, com diferenças significativas entre modalidades de fertilizaçao em todos os ensaios. No ensaio em vasos as diferenças são particularmente evidentes com concentração de azoto nas folhas a variar entre 20.7 e 29.1 g kg-1, respetivamente nas modalidades NO e N3. Na segunda colheita de frutos do primeiro ensaio (novembro de 2015), foi possível registar diferenças significativas na produção de azeitona, com valores mais elevados na modalidade fertilizada. |
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O azoto é o elemento mineral que mais limita a produtividade das plantas em ecossistemas naturais e agrícolas, salvo situações particulares de limitação severa de outro(s) nutriente(s). A resposta ao azoto aplicado depende sobretudo do potencial de produção da cultura (que reflete a exportação de nutriente) e também da disponibilidade natural de azoto no solo, que pode ser elevada em situações em que, por exemplo, se utilizem cobertos vegetais à base de leguminosas. Para estudar a resposta da oliveira à aplicação de azoto foram instalados três ensaios independentes com a cultivar Cobrançosa. Um ensaio foi instalado em março de 2013, num olival jovem de três anos de idade situado em Bragança na Qta do Pinheiro Manso num compasso de 6x7 m. O delineamento experimental consistiu em duas modalidades de fertilizaçao, com azoto (96 g N/árvore, aplicado em área de 16 m2 em volta da árvore) e sem fertilizante azotado (testemunha). Um segundo ensaio foi instalado no mesmo local, sendo as jovens árvores plantadas em março de 2013 em linhas afastadas de 6 m e com as plantas afastadas l m na linha. O delineamento experimental envolveu também duas modalidades de fertilizaçao, com 5 g N/planta (aplicado em área de 2m2 em volta da planta) e sem fertilizante azotado. Um terceiro ensaio, consistindo numa experiência em vasos (3 kg terra), recebeu quatro modalidades de fertilizaçao azotada, com doses de azoto de O (NO), 0.4 (N1), 0.8 (N2) e 1.6 (N3) g N por vaso. Foram efetuadas diversas medições biométricas, dependendo da experiência, foi monitorizado o estado nutricional das plantas, determinados diversos parâmetros da fertilidade do solo e avaliada a produção de azeitona no caso da primeira experiência. Diversos parâmetros biométricos avaliados (altura das plantas, diâmetro do tronco) têm revelado diferenças significativas entre tratamentos. Contudo, a concentração de azoto nas folhas tem sido o parâmetro que melhor tem discriminado o efeito dos tratamentos, com diferenças significativas entre modalidades de fertilizaçao em todos os ensaios. No ensaio em vasos as diferenças são particularmente evidentes com concentração de azoto nas folhas a variar entre 20.7 e 29.1 g kg-1, respetivamente nas modalidades NO e N3. Na segunda colheita de frutos do primeiro ensaio (novembro de 2015), foi possível registar diferenças significativas na produção de azeitona, com valores mais elevados na modalidade fertilizada. |
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