O idoso institucionalizado e a familia
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Publication Date: | 2012 |
Other Authors: | , |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/7672 |
Summary: | A velhice é um fenómeno biológico, psicológico, cultural, difícil de ser circunscrito. Quando, não é possível a manutenção dos idosos no seu meio familiar ou social, a institucionalização é a única forma de garantir ao idoso uma vida confortável, respeitando a sua independência. Conhecer a funcionalidade familiar após a institucionalização é importante para o desenvolvimento de estratégias de assistência ao idoso, visto que o suporte familiar contribui de maneira significativa para a manutenção da integridade física e psicológica do indivíduo. Optamos por um estudo exploratório, descritivo e transversal, recorrendo ao método quantitativo. A presente investigação foi realizada numa instituição do nordeste transmontano, em Novembro de 2011, a uma amostra de 26 idosos institucionalizados. Após aprovação da Direcção, foi feita uma reunião de esclarecimento a todos os idosos, os quais decidiram participar voluntariamente. O instrumento de recolha de dados seleccionado foi o formulário, constituído por duas partes: Parte I - variáveis sóciodemográficas dos idosos e das suas famílias; Parte II - escala de APGAR Familiar. Os inquiridos, têm idades compreendidas entre 73 e 92 anos. Relativamente ao género sexual, 73.08% são do sexo feminino e 26.92% do sexo masculino. O nosso estudo mostra que 73% dos idosos vivia com a família antes da sua institucionalização. No que concerne à relação destes com a família antes de entrar para o lar, verificamos que, 38.46% dizem ser muito boa, seguidos de 26.92% referirem ser nem boa nem má, 23.8% acham que é boa, 7.69% dizem ser má e os restantes 3.8% consideram a sua relação familiar muito má. Pela análise do APGAR familiar, constatamos que 50% dos idosos classificaram a sua família com moderada disfunção, sendo os idosos de sexo feminino os mais insatisfeitos. Após a investigação verificamos que 50% das famílias destes idosos apresentam moderada disfunção. Assim, achamos pertinente a implementação de um Projecto de Intervenção Comunitária, à família, mas também à instituição, promovendo o vínculo de ligação prioritário nas relações que se estabelecem entre eles. Esta intervenção terá como objectivos: favorecer a reconstrução de laços familiares; incutir nas famílias maior e melhor apoio ao Idoso institucionalizado; promover junto das instituições algumas medidas que visem o desenvolvimento de talentos, competências e capacidades para que os idosos aumentem a sua auto-estima, e fortifiquem as suas relações de amizade |
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A velhice é um fenómeno biológico, psicológico, cultural, difícil de ser circunscrito. Quando, não é possível a manutenção dos idosos no seu meio familiar ou social, a institucionalização é a única forma de garantir ao idoso uma vida confortável, respeitando a sua independência. Conhecer a funcionalidade familiar após a institucionalização é importante para o desenvolvimento de estratégias de assistência ao idoso, visto que o suporte familiar contribui de maneira significativa para a manutenção da integridade física e psicológica do indivíduo. Optamos por um estudo exploratório, descritivo e transversal, recorrendo ao método quantitativo. A presente investigação foi realizada numa instituição do nordeste transmontano, em Novembro de 2011, a uma amostra de 26 idosos institucionalizados. Após aprovação da Direcção, foi feita uma reunião de esclarecimento a todos os idosos, os quais decidiram participar voluntariamente. O instrumento de recolha de dados seleccionado foi o formulário, constituído por duas partes: Parte I - variáveis sóciodemográficas dos idosos e das suas famílias; Parte II - escala de APGAR Familiar. Os inquiridos, têm idades compreendidas entre 73 e 92 anos. Relativamente ao género sexual, 73.08% são do sexo feminino e 26.92% do sexo masculino. O nosso estudo mostra que 73% dos idosos vivia com a família antes da sua institucionalização. No que concerne à relação destes com a família antes de entrar para o lar, verificamos que, 38.46% dizem ser muito boa, seguidos de 26.92% referirem ser nem boa nem má, 23.8% acham que é boa, 7.69% dizem ser má e os restantes 3.8% consideram a sua relação familiar muito má. Pela análise do APGAR familiar, constatamos que 50% dos idosos classificaram a sua família com moderada disfunção, sendo os idosos de sexo feminino os mais insatisfeitos. Após a investigação verificamos que 50% das famílias destes idosos apresentam moderada disfunção. Assim, achamos pertinente a implementação de um Projecto de Intervenção Comunitária, à família, mas também à instituição, promovendo o vínculo de ligação prioritário nas relações que se estabelecem entre eles. Esta intervenção terá como objectivos: favorecer a reconstrução de laços familiares; incutir nas famílias maior e melhor apoio ao Idoso institucionalizado; promover junto das instituições algumas medidas que visem o desenvolvimento de talentos, competências e capacidades para que os idosos aumentem a sua auto-estima, e fortifiquem as suas relações de amizade |
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Moura, Sandra Cristina Mendo; Brás, Manuel; Anes, Eugénia (2012). O idoso institucionalizado e a família. Referência: Revista Cientifica da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem. ISSN 0874.0283. III:6, p.384 0874-0283 |
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