Importância do envolvimento das instituições e da família no processo de institucionalização do idoso
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Publication Date: | 2012 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/11063 |
Summary: | Introdução: O aumento relativo e absoluto do número de pessoas idosas, característico da nova realidade demográfica que se evidenciou a partir do último século, surge em paralelo com alterações nos padrões de mortalidade e morbilidade. Daqui resultam várias problemáticas, associadas à progressiva dependência das pessoas idosas. As sociedades não estão a preparar os seus cidadãos para o processo de envelhecimento e nem para oferecer qualidade de vida aos seus idosos, o que deixa como ultima instância os lares de idosos (Santos, 1994). Nesta perspectiva o idoso institucionalizado, necessita de atenção e de aproximação à família para ter um equilíbrio harmonioso e de entreajuda. Ao sentir-se isolado e privado da sua auto identificação, de objectos pessoais e de escolhas incapaz de fazer, torna-se urgente que a família e a instituição preencham este vazio e o ajudem a recuperar o seu bem-estar. Objectivo: Esta investigação procurou: •caracterizar a população idosa residente, •identificar o apoio da família na perspectiva do idoso, •identificar o apoio da instituição na perspectiva do idoso, Método: Optamos por um estudo exploratório, descritivo e transversal, recorrendo ao método quantitativo. A presente investigação foi realizada numa instituição do nordeste transmontano, em Novembro de 2011, a uma amostra de 26 idosos institucionalizados. O instrumento de recolha de dados seleccionado foi o formulário, constituído por duas partes: Parte I - variáveis sóciodemográficas dos idosos e das suas famílias; Parte II - escala de APGAR Familiar . Resultados: Os inquiridos, têm idades compreendidas entre 73 e 92 anos. Relativamente ao género sexual, 73.08% são do sexo feminino e 26.92% do sexo masculino. 50% dos inquiridos referem que geralmente têm alguém com quem podem falar dos seus problemas. 61,54% refere não conviver com pessoas que não sejam funcionários do lar. No que concerne à relação destes com a família antes de entrar para o lar, verificamos que, 38.46% dizem ser muito boa, seguidos de 26.92% referirem ser nem boa nem má, 23.8% acham que é boa, 7.69% dizem ser má e os restantes 3.8% consideram a sua relação familiar muito má. Conclusão/ Sugestões: Achamos pertinente a implementação de um Projecto de Intervenção Comunitária, à família, mas também à instituição, promovendo o vínculo de ligação prioritário nas relações que se estabelecem entre eles. Esta intervenção terá como objectivos: • favorecer a reconstrução de laços familiares; •incutir nas famílias maior e melhor apoio ao Idoso institucionalizado; •promover junto das instituições algumas medidas que visem o desenvolvimento de talentos, competências e capacidades para que os idosos aumentem a sua auto-estima, •e fortifiquem as suas relações de amizade. |
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